Gravadora de Sinéad O'Connor pede que Trump pare de usar sua música em comícios
LONDRES (Reuters) - A gravadora da falecida cantora e ativista irlandesa Sinéad O'Connor exigiu que Donald Trump pare de usar sua música em comícios políticos, engrossando uma lista de artistas, de Taylor Swift a Rihanna, que denunciaram o ex-presidente dos Estados Unidos.
A cantora nativa de Dublin, que era conhecida por suas opiniões francas sobre religião, sexo, feminismo e guerra, teria ficado "enojada, magoada e insultada" por ter seu trabalho deturpado dessa forma por alguém a quem ela mesma se referia como um "demônio bíblico", diz o comunicado.
Sua gravadora de longa data, a Chrysalis Records, e os responsáveis por seu espólio expressaram em uma declaração conjunta "indignação" com o fato de Trump -- o líder republicano dos EUA -- estar tocando seu sucesso de 1990, "Nothing Compares 2 U", em seus comícios.
"Ao longo de sua vida, é bem sabido que Sinéad O'Connor viveu de acordo com um código moral feroz definido por honestidade, bondade, justiça e decência para com seus semelhantes", disseram eles em nome da cantora, que morreu em julho passado aos 56 anos de idade.
"Como guardiões de seu legado, exigimos que Donald Trump e seus associados desistam imediatamente de usar sua música."
(Por Muvija M)