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Júri em NY condena 2 homens pelo assassinato do rapper Jam Master Jay

27/02/2024 19h20

Por Jonathan Allen

NOVA YORK (Reuters) - Um júri considerou nesta terça-feira dois homens culpados do assassinato do pioneiro do grupo de rap Run-DMC, Jam Master Jay, morto a tiros em seu estúdio de gravação em 2002, em um dos assassinatos mais famosos da história do rap.

Ronald Washington, 59, e Karl Jordan Jr., 40, foram condenados pelo assassinato de Jam Master Jay, nome artístico do membro-fundador do Run-DMC, Jason Mizell, segundo o gabinete do procurador federal no Brooklyn em uma publicação na plataforma de rede social X.

Os dois homens eram conhecidos de Mizell que, segundo os procuradores, foi morto em uma disputa comercial por um lucrativo acordo para distribuir cocaína em Baltimore.

Washington era um amigo de infância e Jordan, o afilhado de Mizell. Todos eles cresceram no mesmo bairro, no distrito de Queens, em Nova York.

Nos anos 1980, Mizell e seus colegas da banda Run-DMC ajudaram a colocar o hip-hop no mainstream com hits como “It’s Tricky” e uma versão cover de “Walk This Way”, do Aerosmith, para o álbum campeão de vendas de 1986, “Raising Hell”.

Em suas letras e shows, eles eram conhecidos pela oposição a narcóticos ilegais. O grupo até gravou um anúncio de serviço público da campanha anti-drogas “Simplesmente Diga Não”, no final da década de 1980, para a agência anti-drogas dos EUA (DEA, na sigla em inglês).

Mas com o sucesso de Mizell na indústria musical diminuindo nos anos 1990, ele passou a traficar cocaína para ajudar a financiar sua carreira, segundo os promotores do gabinete do procurador federal no Brooklyn.

(Reportagem de Jonathan Allen)

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