Reportagem de Nossa sobre ilha portuguesa ganha prêmio de jornalismo; veja
Nesta ilha vulcânica, portugueses enfrentam a natureza para produzir vinho em uma das paisagens mais remotas e hostis do mundo.
Os cenários, a produção vinícola e a curiosa história da Ilha do Pico, paraíso português a mais de 1.600 quilômetros de Lisboa, foram os motes da reportagem de Nossa que se sagrou uma das vencedoras da 33ª edição do Prêmio Europa de Comunicação, um dos principais de jornalismo de turismo, entregue nesta terça-feira (5), no Consulado Geral da República Tcheca, em São Paulo.
O canal de lifestyle do UOL foi o grande campeão na categoria Reportagem Escrita, entre mais de 300 publicações inscritas no prêmio, com a publicação Beleza Bruta (veja a reportagem completa aqui).
Com texto e fotografias de Marcel Vincenti, colaborador de Nossa, design de Bruna Sanches e coordenação e edição de Eduardo Burckhardt, a reportagem apresenta a Ilha do Pico, que faz parte do arquipélago de Açores, em um storytelling visual que mescla fotografias, vídeos, infográfico e animações.
É um formato que desenvolvemos e que enriquece a experiência do leitor, 'transportando-o' para os cenários locais, vivendo mais proximamente a experiência de desbravar junto com o repórter aquele território, desde a vista da janelinha do avião que o Marcel viu na chegada à ilha aos vinhedos em solo vulcânico que ele conheceu por láEduardo Burckhardt, editor-chefe de Nossa
A Ilha do Pico
No arquipélago de Açores, a Ilha do Pico abriga a montanha mais alta de Portugal, um vulcão com 2.351 metros de altitude que ajudou a dar origem a paisagens belas, brutas e, literalmente, inebriantes.
Ali são produzidos deliciosos vinhos em um cenário extraterrestre: o solo vulcânico é escuro, duro, pedregoso. O horizonte selvagem faz o contraste: de um lado, o mar azul, do outro, colinas verdejantes.
O método de cultivo das videiras é único: elas são plantadas entre muros de pedra com pouco menos de 1 metro de altura. O solo vulcânico é aquecido pelo sol e ajuda a criar um microclima que favorece a maturação das uvas.
A Ilha do Pico começou a ser povoada no século 15. E as vinhas foram uma das poucas plantações que vingaram em seu duro solo vulcânico, virando cultivo predominante ao longo do tempo.
Mas criar os muros foi só um dos desafios. Para plantar as vinhas, os picarotos (como são chamados os habitantes da ilha) precisavam abrir fendas no solo pedregoso. Entre muros, as videiras crescem rasteiras. Até hoje, os bravos picarotos colhem as uvas manualmente, costas curvadas sob o sol. E todo esse esforço traz resultados.
Hoje, a Ilha do Pico produz excelentes vinhos (principalmente brancos) feitos com castas típicas, como Arinto dos Açores e Terrantez do Pico. Nos rótulos, a orgulhosa inscrição: "terroir vulcânico".
Leia a reportagem completa clicando aqui.
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