Karol Conká relembra racismo na infância e nega ser vilã
Em entrevista ao "Fantástico" hoje, Karol Conká diz que não se sente uma vilã: "Sinto que sou uma pessoa que cometeu erros, teve um deslize e ficou achando que aguentaria".
Ela relembra episódios de racismo que sofreu na infância, e explica que desde então tem dificuldades para mostrar seu lado vulnerável. E admite: considera o que fez com outros participantes do BBB 21 um tipo de abuso psicológico.
Karol conta que sofria racismo na escola. Ela chegou a passar água sanitária na pele, após ouvir de um colega que precisava ficar mais clara.
Quando criança, seu pedido para o Papai Noel era ser branca. Até professores reforçavam o racismo:
Já teve momentos da professora falar: "você não consegue resolver a equação porque você é negra, você nasceu para limpar privada".
Ela criou a personagem "Karol Conká" ainda na escola, quando começou a escrever rap: "Foi no colégio, tipo uma gincana. Cada um entregava uma coisa e eu falei 'deixa que eu escrevo um som'".
Aí os meninos pararam de mexer comigo, não era mais aquela neguinha. Eu já era Karol Conká.