Ray Fisher acusa Joss Whedon de comportamento abusivo em "Liga da Justiça"
"O tratamento dado por Joss Wheldon ao elenco e à equipe de 'Liga da Justiça' no set foi asqueroso, abusivo, nada profissional e completamente inaceitável", disse o artista no Twitter.
Fisher também denunciou que esse comportamento foi permitido por Geoff Johns, então presidente da DC Entertainment, e Jon Berg, copresidente de produção da Warner Bros na época. Johns e Berg são creditados como produtores em "Liga da Justiça".
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O ator encerrou a mensagem defendendo que a prestação de contas deve estar acima do entretenimento. O tweet repercutiu rapidamente e fez com que Joss Wheldon se tornasse um dos assuntos mais comentados da rede social.
Esta é a apenas mais uma das polêmicas ao redor de "Liga da Justiça". Zack Snyder, que havia dirigido "O Homem de Aço" (2013) e "Batman vs Superman: A Origem da Justiça" (2016), também figurava como realizador de "Liga da Justiça".
No entanto, Snyder, que era o grande cérebro por trás das adaptações cinematográficas da DC Comics, saiu na última fase de produção do filme devido ao suicídio da filha Autumn. Habitua colaboradora nos projetos, a esposa de Snyder, Deborah Snyder, também se retirou.
Joss Whedon ("The Avengers: Os Vingadores", 2012) entrou no projeto como substituto para liderar a pós-produção e a gravação de cenas adicionais.
"Liga da Justiça" foi um fracasso de bilheteria (arrecadou US$ 658 milhões com um orçamento de US$ 300 milhões) e não recebeu a aprovação da crítica.
Neste contexto, muitos fãs da DC Comics afirmaram que a versão original de Snyder seria muito mais profunda do que o filme que entrou em cartaz, argumentando que o projeto perdeu a natureza real.
Assim começou a campanha pelo lançamento da versão de Snyder, que finalmente foi anunciada em maio. O "Snyder Cut" estreará nos cinemas em 2021.