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Nadja Pessoa lembra bullying na escola: "Fizeram rodinha para me bater"

do UOL

Jonathan Pereira

Colaboração para o UOL

20/03/2019 09h30

Nadja Pessoa falou de "A Fazenda" e dos tempos de adolescente no "Luciana By Night" de terça-feira (19). A expulsão do reality após agredir Caíque Aguiar não escapou de ser assunto.

"Fico angustiada em me ver daquele jeito, normalmente não sou assim. Saí do meu limite para me defender. Eu era atacada a todo momento. Ele não teve humildade de pedir perdão. Se ele pedisse, ia se sair muito bem, mas ele não admite o que fez, acha que foi certo e acabou", analisa.

Ela admite ter se arrependido, mas não mudaria sua atitude de ter chutado a perna do modelo, que insistia em por o pé em sua cama. "Não tinha como, fiz até pouco. Me segurei muito para poder fazer. Foi desleal. Ele foi péssimo. O que ele fez foi desumano, totalmente errado. Se ele dissesse 'perdão, eu errei, não faria isso novamente', eu iria bater palmas e dizer 'beleza, está tudo certo'", garante.

Nadja também detonou Gabi Prado, outro desafeto no confinamento. "Gabi é desequilibrada, é louca, precisa de um tratamento com urgência. Ela quase me acertou com um prato. Não sabia se corria ou se saía, fiquei paralisada, horrorizada. Chegou com um gargalo [caco] de vidro na minha frente, pensei 'pronto, ela vai rasgar minha cara'. Daí ela jogou no chão, mas tenho certeza que a vontade dela era rasgar minha cara. Se não tivesse câmera...".

Bullying

A pernambucana recorda o que sofria na escola. "Eu era muito quietinha e achavam que eu era chata. Eu tinha uns 13 anos, fui namorar o menino mais popular do colégio, aí me odiaram. Na saída do colégio fizeram uma rodinha para me bater, uma me empurrava, outra puxava meu cabelo. Até hoje não entendi porque fizeram isso, eu era tão quieta...Tive que mudar de colégio".

Perder o pai em um assalto deixou sequelas. "Ele foi assassinado e em todos os lugares que eu andava, lembrava dele. Eu entrava em um atrito comigo mesma, tive que me superar. Quando fui pro Rio, me senti muito bem, não tinha mais insônia, esqueci mais das coisas que aconteceram, foi uma renovação. Precisava sair de lá e isso me ajudou".

O marido, Vinícius D'Black, precisou ter paciência no início. "Tinha medo de tudo. Eu via filme com violência, com morte, ficava desesperada, corria para o banheiro, chorava escondido. Aos poucos fui me curando, ele foi me mostrando um outro lado da vida, foi me falando mais sobre a morte".

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