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Em 1992, censura a filme com sexo explícito levantou audiência de emissora

Cena de Calígula, com o ator Malcolm Mcdowell, que nunca chegou a ser exibido inteiro na TV  - Reprodução
Cena de Calígula, com o ator Malcolm Mcdowell, que nunca chegou a ser exibido inteiro na TV Imagem: Reprodução

Do BOL, em São Paulo

31/01/2016 10h18

A rede OM, do Paraná, se envolveu em uma polêmica em 1992 após ser proibida pela Justiça de exibir o polêmico filme “Calígula”, já que este tinha cenas de sexo explícito. A história repercutiu em todo o Brasil e fez a emissora conquistar uma excelente audiência para seus padrões mesmo tendo mostrado apenas um trecho da obra com censura.

Com o alavanque, no mesmo ano, foi anunciado um ambicioso plano para transformar a OM em uma grande rede nacional, com investimentos de US$ 30 milhões, incluindo a compra da TV Corcovado, do Rio de Janeiro. Nascia a CNT, e o veto a “Calígula” ajudou a tornar a nova rede conhecida em todo o país.

A partir daí, emissora contratou ninguém menos que Galvão Bueno para a transmissão da Taça Libertadores da América. Guga de Oliveira, irmão de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (Boni) se tornou o diretor do canal.

Também foi adquirido um pacote de filmes antigos, incluindo "Calígula", de 1979, até então nunca exibido na televisão brasileira e não recomendado para menores de 18 anos.

Por fim, a OM não conseguiu exibir o filme completo em virtude dos impasses judiciais. Após se envolver em várias polêmicas, a rede OM foi extinta em 22 de maio de 1993, dando lugar à CNT, que está no ar até hoje, praticamente só exibindo cultos da Igreja Universal do Reino de Deus.

(Com informações do Notícias da TV)

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