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Tombo da Nvidia com novas regras de Trump derruba Bolsas dos EUA

Justin Sullivan/Getty Images North America/AFP
Imagem: Justin Sullivan/Getty Images North America/AFP

Alexandre Novais Garcia

Do UOL, em São Paulo (SP)

16/04/2025 10h35

As ações da empresa de semicondutores Nvidia derretem junto com as Bolsas de Nova York. O movimento é motivado pela restrição imposta pelo governo dos EUA à exportação dos chips AI H20 para a China.

O que está acontecendo

Bolsas dos EUA abrem o dia em baixa. O ambiente negativo é puxado pelo Nasdaq, que reúne as principais empresas de tecnologia, e recuava 4,25% às 16h32 (horário de Brasília). Também caem S&P 500 (-3,03%) e Dow Jones (-2,26%).

Ações da Nvidia desabam 10%. O tombo dos papéis da gigante de semicondutores ao longo de todo o pregão é motivado pela restrição para a venda dos chips AI H20, um dos os mais avançados da empresa, para a China.

Empresa vê perda de US$ 5,5 bilhões. Tal prejuízo é estimado pela decisão da Casa Branca e amplia o alcance da guerra comercial originada pelo "tarifaço" e a disputa entre Washington e Pequim.

Papéis subiam desde o anúncio das tarifas. As ações da Nvidia acumulavam, até ontem, valorização de 1,61%, de US$ 110,42 para US$ 112,20, desde 2 de abril, quando Trump anunciou as cobranças generalizadas, das quais retrocedeu dias depois.

Bolsas dos EUA recuam - Kylie Cooper/File Photo/Reuters - Kylie Cooper/File Photo/Reuters
Bolsas dos EUA recuam
Imagem: Kylie Cooper/File Photo/Reuters

Outras fabricantes de chips derretem. Também listadas na Bolsa de Nova York, a AMD (Advanced Micro Devices Inc), a Intel e a Broadcom recuam, respectivamente, 10,36%, 5,44% e 5,4%.

Demais big techs também recuam. Em menor intensidade em relação à Nvidia, a queda também atingem a Apple (-4,59%), a Microsoft (-4,44%), a Meta, dona do Facebook e do Instagram (-4,86%), a Amazon (-4,87%) e a Alphabet, responsável pelo Google (-3,51%).

Decisão puxou índices globais para baixo. A derrocada das Bolsas mundiais é originada justamente pala escalada dos temores de guerra comercial com as novas determinações da Casa Branca. Pela manhã, pesou também o anúncio de que a tarifa sobre as importações originadas na China com destino aos EUA subirá para 245%.

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