Topo
Notícias

Esse conteúdo é antigo

Covid: Brasil registra 292 novas mortes em 24 h; média móvel fica em 216

Brasil já registrou mais de 681 mil mortes causadas pela covid-19  - VINCENT BOSSON/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Brasil já registrou mais de 681 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: VINCENT BOSSON/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos
do UOL

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

12/08/2022 18h30

O Brasil registrou 292 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel ficou em 216 hoje. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Com isso, a média móvel de mortes segue em tendência de estabilidade pelo 26º dia consecutivo, e variou -3% em comparação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes —ou de casos— dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Duas regiões do país acompanham o cenário nacional de tendência de estabilidade na média móvel de mortes: Centro-Oeste (-2%) e Sudeste (-2%). Outras duas têm queda: Nordeste (-33%) e Norte (-24%). Já o Sul tem alta, de 62%.

Em relação às unidades da federação, sete apresentam aceleração da média móvel, cinco estão estáveis e outras 15 em queda.

Nesta sexta-feira (12), o Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Roraima e o Tocantins não registraram óbitos. O país teve, desde março de 2020, 681.317 mortes causadas pela doença.

Hoje o Brasil ainda registrou 28.884 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo, são 34.147.287 testes positivos notificados desde o início da pandemia.

A média móvel de casos ficou em 23.256, e chegou ao 22º dia em tendência de queda. O índice variou -32% em relação a 14 dias atrás.

Três regiões apresentam queda na média móvel de casos: Centro-Oeste (-40%), Nordeste (-63%) e Sudeste (-85%). Já o Norte tem alta, de 52%, enquanto o Sul registra estabilidade, de -13%.

Entre as unidades da federação, quatro registram estabilidade e outras 23 apresentam queda. Nenhuma tem aceleração na média móvel de casos.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-57%)
  • Minas Gerais: estabilidade (-15%)
  • Rio de Janeiro: alta (28%)
  • São Paulo: queda (-17%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (-50%)
  • Amazonas: queda (-33%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: queda (-29%)
  • Rondônia: queda (-27%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: queda (-50%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-50%)
  • Bahia: queda (-28%)
  • Ceará: estabilidade (7%)
  • Maranhão: alta (20%)
  • Paraíba: queda (-35%)
  • Pernambuco: alta (18%)
  • Piauí: queda (-56%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-87%)
  • Sergipe: queda (-60%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-40%)
  • Goiás: alta (39%)
  • Mato Grosso: queda (-59%)
  • Mato Grosso do Sul: estabilidade (-12%)

Região Sul

  • Paraná: alta (84%)
  • Rio Grande do Sul: alta (36%)
  • Santa Catarina: alta (39%)

Dados do governo

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 247 novas mortes provocadas pela covid-19, como informa o boletim divulgado hoje (12) pelo Ministério da Saúde. Até o momento, a doença causou 681.253 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 23.552 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 34.148.131 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 32.945.953 casos recuperados da doença até aqui, com outros 520.925 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Notícias