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Carta pela democracia é lida em ato pelo Estado de Direito na PUC-Rio

Ato em defesa da democracia na PUC-Rio - Reprodução/Twitter
Ato em defesa da democracia na PUC-Rio Imagem: Reprodução/Twitter
do UOL

Do UOL, em São Paulo

11/08/2022 14h16

Em paralelo à leitura da carta pela democracia hoje na Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), na capital paulista, um ato em defesa ao Estado Democrático de Direito e do processo eleitoral também leu o mesmo documento na PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro).

A concentração do ato começou por volta das 11h nos famosos pilotis da instituição, espaço que historicamente abrigou manifestações estudantis contra a ditadura militar.

"Quarenta e cinco anos depois, a memória desses movimentos ressoa no ato que a Associação dos Docentes da PUC-Rio convoca, e reúne estudantes, funcionários e amplos setores da sociedade civil, representados pelas mais de vinte entidades e organizações que participarão do evento", diz um dos comunicados de convocação para o ato.

A manifestação contou com palavras de ordem contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e homenagens à vereadora Marielle Franco (PSOL), morta a tiros em março de 2018.

Estiveram presentes no ato entidades como a Associação dos docentes da PUC-Rio, Associação Brasileira de Imprensa, Sindicato Nacional dos Servidores Públicos Federais na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial, Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Oswaldo Cruz, Federação Única dos Petroleiros, Instituto de Advogados Brasileiros, Associação dos Antigos Alunos de Direito da UFRJ e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.

Na tarde desta quinta-feira (11), a carta em defesa da democracia mais de 960 mil assinaturas.

Gritos contra Bolsonaro na USP

Após a leitura do documento na USP hoje, a plateia que acompanhava o ato dentro do prédio da universidade reagiu com gritos de "Fora, Bolsonaro".

Mais cedo, no mesmo prédio da faculdade, foi lido o documento feito pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) também em defesa pela democracia.

Embora as duas cartas não citem diretamente chefe do Executivo, elas são vistas como uma resposta às declarações golpistas do mandatário contra o processo eleitoral no país, em especial contra as urnas eletrônicas.

Nos discursos feitos antes das leituras, os oradores tiveram a preocupação de não citar o nome do presidente.

Autoridades e celebridades no local

Autoridades do meio jurídico, como Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça no governo FHC (Fenando Henrique Cardoso), Dimas Ramalho, presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), e Mario Sarubbo, procurador-geral de Justiça do MP-SP (Ministério Público de São Paulo), estiveram no local.

Márcio França, ex-governador de São Paulo e candidato ao Senado, Celso Lafer, ex-ministro das Relações Exteriores no governo FHC, a deputada federal Joice Hasselmann (PSDB-SP), Fernando Haddad (PT), candidato ao governo de São Paulo, e a cantora Daniela Mercury, também estavam no local.

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