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Lula: 'País era soberano e respeitado. Precisamos, juntos, recuperá-lo'

Ex-presidente é um dos signatários da Carta pela Democracia  - Reprodução
Ex-presidente é um dos signatários da Carta pela Democracia Imagem: Reprodução
do UOL

Do UOL, em São Paulo

11/08/2022 09h50

Horas antes da leitura das cartas pela democracia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou apoio ao movimento e disse ser necessário recuperar a soberania e o respeito do país.

"Defender a democracia é defender o direito a uma alimentação de qualidade, a um bom emprego, salário justo, acesso à saúde e educação. Aquilo que o povo brasileiro deveria ter. Nosso país era soberano e respeitado. Precisamos, juntos, recuperá-lo. Bom dia. #EstadoDeDireitoSempre", escreveu o petista.

Mobilizado por entidades jurídicas, empresariais e da sociedade civil, o evento que ocorre na Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo) terá a leitura de duas cartas que pedem respeito ao processo eleitoral, à separação dos Poderes e ao Estado Democrático de Direito.

Um dos manifestos, liderado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), teve o apoio de mais de cem instituições. O outro texto, redigido por um grupo de juristas, foi assinado por mais de 920 mil pessoas até a manhã de hoje, incluindo Lula e sua esposa, a socióloga Rosângela Silva.

Embora sejam divulgados como suprapartidários e desvinculados de correntes políticas, os manifestos foram estimulados especialmente pelos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao sistema eleitoral..

Em julho, o presidente levantou suspeitas infundadas sobre as urnas eletrônicas em reunião com embaixadores estrangeiros, em Brasília. Na segunda (8), em fala a banqueiros, o mandatário voltou a atacar o STF e desdenhou do movimento. "Assinar cartinha? Não vou assinar cartinha", disse.

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