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Covid-19: Em estabilidade, média de mortes completa 41 dias acima de 200

Quase 680 mil pessoas morreram no Brasil em decorrência da covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde - Ettore Chiereguini/Agif/Estadão Conteúdo
Quase 680 mil pessoas morreram no Brasil em decorrência da covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde Imagem: Ettore Chiereguini/Agif/Estadão Conteúdo
do UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

07/08/2022 18h08Atualizada em 07/08/2022 21h34

O Brasil completou 41 dias com média móvel de mortes por Covid acima de 200. O índice, considerado a forma mais eficaz de medir a evolução da doença, esteve abaixo dessa marca pela última vez no dia 27 de junho. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel do país, hoje, é de 210. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação da média móvel foi de -11%, o que indica tendência de estabilidade pelo 21º dia seguido.

Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15%, sinaliza estabilidade. A média móvel é calculada a partir da média de mortes —ou de casos—, dos últimos sete dias.

Três regiões do país registram estabilidade na média móvel de mortes: o Sul (0%), o Sudeste (-13%) e o Norte (13%). A taxa está em tendência de queda no Centro-Oeste (-25%) e no Nordeste (-17%). Em relação às unidades da federação, duas apresentam aceleração da média móvel, nove estão estáveis e outros nove em queda.

Em relação aos novos casos da doença, três regiões acompanham o cenário nacional de queda na média móvel de casos: Nordeste (-66%), Sudeste (-89%) e Sul (-23%). O cenário é de estabilidade no Centro-Oeste (-4%) e o Norte (10%).

Entre os estados brasileiros, dois estão em alta de casos, nove apresentam estabilidade e outros nove registram queda. Sete unidades da federação — Distrito Federal, Rio de Janeiro, Roraima, Maranhão, Minas Gerais, Rondônia e Tocantins — não atualizaram os dados neste domingo.

Com 39 mortes e 6.388 novos casos de covid-19 registradas hoje, o país acumula 680.051 vidas perdidas para a doença desde o início da pandemia.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-57%)
  • Minas Gerais: não atualizou os dados hoje
  • Rio de Janeiro: estabilidade (8%)
  • São Paulo: queda (-18%)

Região Norte

  • Acre: alta (200%)
  • Amazonas: estabilidade (0%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: estabilidade (14%)
  • Rondônia: não atualizou os dados hoje
  • Roraima: não atualizou os dados hoje
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-45%)
  • Bahia: estabilidade (9%)
  • Ceará: estabilidade (-6%)
  • Maranhão: alta (17%)
  • Paraíba: queda (-28%)
  • Pernambuco: queda (-21%)
  • Piauí: queda (-48%)
  • Rio Grande do Norte: estabilidade (0%)
  • Sergipe: queda (-65%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-70%)
  • Goiás: queda (-23%)
  • Mato Grosso: queda (-27%)
  • Mato Grosso do Sul: estabilidade (-6%)

Região Sul

  • Paraná: estabilidade (-5%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-2%)
  • Santa Catarina: alta (17%)

Dados do governo

Em boletim divulgado hoje (7), o Ministério da Saúde informou que foram contabilizadas 57 novas mortes causadas pela covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas. Pelas contas do governo federal, o total de óbitos provocados pela doença no país chegou a 679.996.

Pelos dados informados pelo ministério, houve 7.198 diagnósticos positivos para a covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 34.018.371 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 32.731.706 casos recuperados da doença até agora, com outros 606.669 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

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