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Casos globais de varíola dos macacos superam 26 mil, com 9 mortes

O número de casos de varíola dos macacos tem crescido constantemente - iStock
O número de casos de varíola dos macacos tem crescido constantemente Imagem: iStock

05/08/2022 16h12

Os casos globais de varíola dos macacos chegam a 26.017, com nove mortes, segundo estatísticas atualizadas diariamente pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os Estados Unidos continuam sendo o país com mais casos notificados, com 6.307, seguidos pela Espanha (4.577), Alemanha (2.839), Reino Unido (2.759) e França (2.239).

Das nove mortes confirmadas, duas foram registradas na Espanha, três na Nigéria, duas na República Centro-Africana, uma em Gana e uma na Índia, enquanto outras possíveis mortes ligadas à doença ainda estão sendo confirmadas pela agência.

Na América Latina, o país com mais casos notificados continua sendo o Brasil, com 1.474, seguido pelo Peru (324), México (91), Chile (69) e Argentina (31).

Nos últimos sete dias, os países com mais casos notificados foram EUA (1.678), Espanha (839), Brasil (496) e França (402).

A OMS declarou em 23 de julho uma emergência internacional para esta doença, que durante décadas foi quase exclusivamente detectada na África Ocidental e Central, mas que agora foi diagnosticada em quase 90 países.

Em geral, é menos perigosa que a varíola convencional, doença que causou milhões de mortes ao longo de milênios, mas foi erradicada globalmente há 40 anos, e geralmente se manifesta com febre alta que rapidamente leva a erupções cutâneas, especialmente no rosto.

A OMS está agora estudando a eficácia das vacinas contra a varíola convencional (que muitas gerações nascidas desde as décadas de 1970 e 1980 não foram inoculadas quando a doença desapareceu), bem como outros produtos desenvolvidos recentemente, muitos baseados nas antigas vacinas contra a varíola.

Por enquanto, de qualquer forma, a OMS descarta a vacinação em massa das populações com essa doença e recomenda apenas a proteção dos grupos mais afetados, como os homens homossexuais, que continuam representando uma porcentagem significativa dos afetados atualmente.

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