Para prevenir acidentes, a Voltz pretende instalar radares e câmeras em suas motos e scooters elétricas a partir de 2023. Por atrair um público que não se interessava por motos a combustão, mas foi atraído pela economia e sustentabilidade de seus veículos elétricos de duas rodas, a marca, nascida em Recife (PE), acredita ser importante investir na segurança desses novos motociclistas "ecológicos".
Para isso, a Voltz Motors já está testando dispositivos para instalar os chamados Sistemas Avançados de Assistência ao Condutor, da sigla em inglês ADAS (Advanced Driver Assistance System), em suas scooters e motos.
"Enquanto nos carros, o futuro aponta para cada vez mais um isolamento do motorista do mundo externo, com diversas tecnologias autônomas, os motociclistas não podem se desligar nunca", explica o romeno David Stanete, diretor de tecnologia da marca pernambucana e responsável pela inovação nas motos elétricas.
Segundo ele, radares e câmeras são fundamentais para adotar esses sistemas avançados em motos elétricas. Os dispositivos são responsáveis por "vigiar" o ambiente circundante e acionar sensores que possam alertar o condutor sobre algum perigo ao redor da moto. "Em um trânsito louco, como o de São Paulo, por exemplo, esses sistemas podem evitar muitos acidentes", diz Stanete.
Segundo o diretor técnico da Voltz, os testes estão sendo feitos com um sistema com um radar frontal e dois traseiros - sistema bastante semelhante ao utilizado na Ducati Multistrada V4S e na nova Triumph Tiger 1200, embora a big trail inglesa use apenas um radar traseiro. .
Como vai funcionar
Inicialmente, a ideia é que o sistema apenas alerte o motociclista sobre o risco de uma colisão frontal e o trânsito cruzado, por meio de radar frontal. Mas também monitore os veículos nas faixas adjacentes e avise sobre o perigo de mudar de faixa, sistema conhecido como "Detecção de ponto cego" (Blind Spot Detection). De acordo com David Stanete, o plano é que as scooters e motos elétricas da Voltz já tenham o sistema a partir do ano que vem.
Mas, futuramente, Stanete não descarta a adoção de sistemas ativos, ou seja, que, além de alertar o condutor, atuem sobre a aceleração ou os freios das motos e scooters elétricas da Voltz a fim de prevenir um acidente. O que poderia representar o início da condução autônoma em veículos de duas rodas.
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