Projeto no Chile visa criminalizar retirada de preservativo sem consentimento
"É uma violência contra a mulher que um homem retire a camisinha sem aviso prévio durante o ato sexual. Sim, senhores, isso é uma agressão sexual, ainda que vocês não gostem de ouvir", afirmou, em entrevista coletiva, a deputada Gael Yeomans, da coalizão de esquerda Frente Ampla.
A iniciativa parlamentar busca alterar o Código Penal chileno e punir o "stealthing" com penas que podem variar de 61 a 540 dias de prisão.
"Alguns, certamente, pensarão que somos exageradas, mas a verdade é que, então, várias partes do mundo também são: Espanha, Suíça, Alemanha, o estado de Califórnia. Proibiram o contam com penas que punem essa prática", garantiu Maite Orsini, também da coalizão Frente Ampla.
Segundo a parlamentar, entre razões para a apresentação do projeto de lei estão as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), a gravidez indesejada e o dano psicológico e físico que pode ser causado à vítima.
"Não é não. E quando se diz sim, se diz sob certas condições. Não está certo que homens pressionem para a retirada da camisinha, e menos ainda que o façam sem consentimento e as escondidas", disse Orsini.
Semanas atrás, a Califórnia se tornou o primeiro estado americano a criminalizar a prática. EFE
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