Cidade chinesa é confinada para conter surto de Covid-19
Os habitantes da capital da província de Gansu foram instruídos a não deixar suas residências, exceto em emergências. Os serviços de ônibus e táxi estão interrompidos, bem como diversas rotas importantes de trens.
As novas restrições começaram pouco tempo depois da China ter detectado 29 infecções domésticas do coronavírus Sars-CoV-2, incluindo seis em Lanzhou, no noroeste do país asiático.
Em um comunicado, as autoridades de Lanzhou alertaram que "a entrada e saída de residentes" serão estritamente controladas e limitadas a suprimentos essenciais ou cuidados médicos.
Os especialistas da força-tarefa contra o novo coronavírus alertaram que mais infecções podem surgir à medida que os testes avançam nos próximos dias para combater o surto, que está relacionado a um grupo de turistas que viajou de Xangai para várias outras províncias.
Pequim, que relatou três novos casos da doença nesta terça, limitou o acesso aos seus principais pontos turísticos, tanto que o Templo Lama ("Yonghegong", em chinês) será fechado temporariamente para visitações a partir de amanhã (27).
De acordo com o jornal "Beijing News", ao menos 23 mil pessoas de um conjunto habitacional no distrito de Changping foram obrigadas a ficar em casa depois que nove casos do novo coronavírus foram detectados.
Embora os números da pandemia estejam baixos em comparação com outros países, as autoridades chinesas estão determinadas a eliminar o quanto antes esse mais recente surto, principalmente com as Olimpíadas de Inverno de Pequim, em 2022, a pouco mais de 100 dias de distância.
Entre outras medidas tomadas pelas autoridades chinesas, a tradicional Maratona de Pequim, que reuniria cerca de 30 mil pessoas, foi adiada em mais uma tentativa de impedir o avanço do vírus no país. (ANSA).
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