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Coreia do Norte dispara novo míssil balístico e preocupa comunidade internacional

19/10/2021 05h42

A Coreia do Norte lançou um novo míssil balístico nesta terça-feira (19), dando sequência a uma série de testes iniciada há algumas semanas. Seul afirma que os serviços de inteligência sul-coreanos e americanos realizam uma análise minuciosa para determinar mais detalhes sobre o lançamento.

A Coreia do Norte disparou para o mar um projétil não identificado, informaram as Forças Armadas sul-coreanas, na mais recente de uma série de testes bélicos de Pyongyang nas últimas semanas.

O projétil foi disparado ao mar ao leste da península, disse o chefe de estado-maior conjunto da Coreia do Sul em um comunicado, sem dar maiores detalhes.

A Coreia do Norte, que possui armas nucleares, testou nas últimas semanas mísseis de cruzeiro de longo alcance, uma arma lançada de um trem, que qualificou de míssil hipersônico.

Pyongyang culpa EUA pela tensão

O líder norte-coreano, Kim Jong-Un, cujo governo impulsionou um avanço rápido de sua tecnologia militar, culpou na semana passada os Estados Unidos pelas tensões geradas pelos testes com armas e negou ter intenções hostis.

O último lançamento coincidiu com o chamado de um enviado americano para abrir diálogos com Pyongyang.

"Buscaremos a via diplomática para aumentar a segurança dos Estados Unidos e de nossos aliados", disse Sung Kim, representante especial de Washington para a Coreia do Norte.

Kim Jong-Un se reuniu três vezes com o ex-presidente americano Donald Trump, que assegurou ter impedido uma guerra, mas não alcançou um acordo para pôr fim ao programa nuclear norte-coreano.

O atual presidente americano, Joe Biden, prometeu buscar a desnuclearização através da diplomacia.

A comunidade internacional acompanha com preocupação os últimos testes bélicos da Coreia do Norte, apesar das sanções internacionais que o país enfrenta devido a seus programas de armas nucleares e balísticas.

O Conselho de Segurança da ONU discutiu no começo do mês os últimos testes de mísseis realizados pela Coreia do Norte, sem conseguir chegar a um acordo sobre uma declaração conjunta, como a França desejava.

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