Bolívia vincula assassinos de presidente haitiano com suposto ataque a Arce
"Houve uma tentativa de desestabilizar o país através de um plano elaborado para impedir que nosso candidato e atual presidente, Luis Arce Catacora, assumisse o mandato emanado das urnas, e na Bolívia houve uma tentativa de assassinato", disse Del Castillo em uma entrevista coletiva em La Paz.
O ministro ofereceu detalhes baseados em áudios e documentos, nos quais Luis Fernando López, ex-ministro da Defesa do governo da presidente interina Jeanine Áñez, supostamente fez acordos com empresas estrangeiras "para trazer assassinos e paramilitares" dos Estados Unidos e da Colômbia para a Bolívia.
Del Castillo disse que um boliviano estava encarregado de contatar o "pessoal" que queria "fazer um atentado contra a vida de Arce" contratando "trezentos assassinos" e um plano que poderia envolver "mais de 10 mil homens".
O ministro boliviano afirmou que o ex-capitão do Exército colombiano Germán Alejandro Rivera García, que está entre os 21 responsáveis pelo assassinato do presidente haitiano, esteve na Bolívia entre 16 e 19 de outubro de 2020 para atuar no suposto plano, de acordo com informações das "células de inteligência partidária" do Movimento ao Socialismo (MAS), a legenda governista.
Del Castillo disse que, diante desta informação, antes e depois das eleições gerais de 18 de outubro de 2020 militantes do MAS criaram uma "cápsula de segurança" e impediram que Arce aparecesse em "lugares abertos".
O ministro também vinculou o suposto plano a Emanunel Intriago Valera, "um conhecido opositor venezuelano", que dirige uma empresa de segurança americana, e a Arcángel Pretel Ortiz, que, segundo ele, foi responsável pelo recrutamento das pessoas que participaram do assassinato no Haiti.
Moise foi morto em 7 de julho em sua residência na capital do Haiti, Porto Príncipe, por um grupo armado formado por 48 pessoas, incluindo 18 colombianos e dois americanos de origem haitiana, que foram presos como parte da investigação do crime. EFE
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