Mais de 100 milhões de passes sanitários são emitidos na Itália
Até às 15h (hora local), haviam sido baixados 100.595.790 documentos, chamados de "passe verde". Se a média até o dia 13 de outubro era de 200 mil emissões por dia, o número disparou na última semana por conta das novas exigências. Entre 14 e 16 de outubro, foram mais de 2,5 milhões de certificados, com o recorde na sexta-feira (15), de 867.039.
Desde o dia 15, é obrigatório apresentar o passe verde para ir trabalhar seja em empresas privadas ou no setor público.
O documento apresenta os dados das vacinas recebidas pelo cidadão. Porém, para quem é "antivacina", é possível incluir as informações de testes realizados para detectar o coronavírus Sars-CoV-2 ou um resultado de cura da Covid-19 de, no máximo, seis meses.
No entanto, a validade é bastante restrita para os resultados negativos dos testes: se for exame molecular, são 72 horas de validade; se for de antígeno, 48 horas. O detalhe é que os testes passam a ser cobrados de todos os não vacinados.
E a alta na emissão é, justamente, provocada pela realização dos exames. Dos 2,5 milhões de certificados emitidos nos três dias, 1,8 milhão era por conta dos testes; 643,1 mil é para os vacinados; 10,8 mil para certificados de cura.
A ideia do governo de ampliar a obrigatoriedade do certificado é para impulsionar a vacinação de grupos que ainda resistem.
Conforme a última atualização do Ministério da Saúde, no início da madrugada deste domingo, 81,1% da população acima dos 12 anos já está completamente imunizada. A meta, segundo fontes do governo, é que o passe verde pare de ser obrigatório assim que o país atingir 90% de imunizados.
Além de apresentar para o trabalho, o documento já era exigido para acessar academias, museus, piscinas públicas, estádios, feiras, escolas (para professores e funcionários) e áreas cobertas de bares e restaurantes.
Porto de Trieste - Um dos principais focos de protesto contra a ampliação do uso do passe sanitário, o porto de Trieste vive uma "crise" após dois dias de movimento. Na sexta-feira, uma parte dos trabalhadores entrou em greve para protestar contra a medida. Apesar de prometerem parar a estrutura, houve apenas alguns atrasos na operação, que prosseguiu sem grandes problemas.
Neste sábado, o então líder do movimento, Stefano Puzzer, afirmou que "a batalha havia sido vencida" e que os trabalhadores que ainda protestavam, algumas dezenas, iriam voltar gradualmente ao trabalho.
A medida gerou revolta entre outros representantes, e no fim da noite de sábado, Puzzer afirmou que estava deixando a liderança.
A coordenação do grupo "No Green Pass Trieste" então, informou que continuará com os protestos. (ANSA).
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