União Europeia cria agência para emergências sanitárias
No caso de uma emergência, como ocorre atualmente com a pandemia de Covid-19, a Hera também funcionará como um centro único de compra, assegurando o desenvolvimento, a produção e a distribuição de medicamentos, vacinas e materiais sanitários para todos os países do bloco.
Para a presidente do Executivo, Ursula von der Leyen, a Autoridade será um "dos pilares" da área da Saúde na União Europeia e surge para preencher algumas das lacunas vistas durante a atual pandemia.
O orçamento para a agência será de 6 bilhões de euros para o período entre 2022-2027, mas ela vai começar a funcionar parcialmente já a partir de agora. As funções plenas da Hera entrarão em vigor em 2022 e, para 2025, está marcada a primeira análise do trabalho.
"Não temos tempo a perder. A extensão das ameaças [sanitárias] que enfrentamos é tal que a nossa resposta deve ser ambiciosa.
Para dizer claramente, nós tínhamos a necessidade da Hera ontem e é por isso que a nova Autoridade começará a funcionar hoje.
Investir na saúde é um investimento no nosso futuro", afirmou a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides.
Sobre o orçamento, a representante destacou que ele poderá subir para quase 30 bilhões de euros "se levarmos em consideração todos os investimentos em segurança sanitária, preparação e resposta através de outros programas da UE" bem como "será ainda mais incrementado se considerarmos os investimentos feitos em nível nacional e se levarmos em conta o envolvimento do setor privado".
"Depois de dois anos caracterizados por uma pandemia devastadora, Hera é um símbolo da mudança de mentalidade em matéria de política sanitária a qual todos devemos aderir porque agindo juntos somos mais fortes e capazes de fazer verdadeiramente a diferença para a segurança sanitária dos nossos cidadãos", finalizou Kyriakides. (ANSA).
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