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Grécia enfrenta pior onda de calor dos últimos 35 anos

30/07/2021 22h57

Atenas, 30 jul (EFE).- A Grécia está imersa em uma forte onda de calor que os especialistas temem que possa se tornar a pior em 35 anos, com temperaturas que chegam a atingir os 45 graus Celsius durante vários dias.

A onda de calor coincide com o início da época de férias, com longas filas no porto do Pireu, onde passageiros aguardavam sob um sol escaldante para a Guarda Costeira verificar os certificados de vacinação ou os testes negativos para covid-19 antes de poderem embarcar para alguma ilha.

De acordo com o Serviço Meteorológico Nacional, a onda de calor deve-se a uma massa de ar quente que começa a cruzar o território grego de oeste a leste.

Os meteorologistas esperam que as temperaturas permaneçam muito elevadas durante a próxima semana. Além disso, eles esperam que à noite haja temperaturas mínimas muito altas, acima de 30 graus.

O diretor do Serviço Meteorológico Nacional, Theodoros Kolydas, descreveu a onda de calor como "perigosa" e informou que deverá atingir o seu pico na segunda e terça-feira, com uma desaceleração que será particularmente lenta e durará até o final da próxima semana.

Diante do aumento das temperaturas, vários municípios colocaram em funcionamento salas climatizadas, abertas o dia todo para proteger grupos vulneráveis.

A Associação Médica de Atenas pediu aos cidadãos que bebam muita água, evitem bebidas alcoólicas e tomem banho com frequência. Além disso, solicitou à população que evite viajar nas horas mais quentes, especialmente no centro da capital, onde a alta poluição do ar torna as condições ainda mais difíceis.

Em uma entrevista coletiva extraordinária, o Ministro da Proteção ao Cidadão, Mijalis Jrisojoidis, pediu aos cidadãos que evitem qualquer atividade que pudesse causar um incêndio.

Além disso, ele pediu aos cidadãos que consumissem água e eletricidade com cautela, para evitar cortes no fornecimento de energia e água potável.

Na Grécia, quando ocorrem ondas de calor, são frequentes os cortes de energia elétrica e de água potável que duram várias horas.

No verão de 1987, uma onda de calor semelhante com duração de 11 dias matou cerca de 3 mil pessoas, 2,3 mil delas em Atenas. EFE

yc/phg

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