Hong Kong faz primeira condenação com base em lei de segurança
Tong era um garçom que foi preso durante um protesto contra o governo chinês em 1º de julho de 2020. Segundo os três juízes, o cartaz que ele segurava com a frase "Libertem Hong Kong, a revolução do nosso tempo" era "capaz de incitar outros a cometerem a secessão".
Além disso, o garçom foi acusado de usar sua moto e "avançar" contra um grupo de policiais, colocando os oficiais "em grave perigo".
A polêmica lei de segurança nacional é vista por países ocidentais como uma forma de Pequim acabar com a definição de "um país, dois sistema" e de cercear a liberdade de expressão dos moradores do território. Desde então, dezenas de ativistas foram presos.
Pequim vem implementando, além da nova legislação, uma série de novas regras para limitar ao máximo que políticos que defendam a ideia de maior independência sejam eleitos.
Após a decisão judicial, um porta-voz do Serviço de Ação Externa da União Europeia afirmou que o resultado do processo de Tong mostra que "a lei veio para sufocar o pluralismo político em Hong Kong e o exercício dos direitos humanos e das liberdades políticas".
"A prisão de ativistas pela democracia continua a causar graves preocupações. Que se coloque fim à perseguição daqueles que defendem direitos, as liberdades e os valores democráticos e se apoie a independência da magistratura", adicionou o representante europeu. (ANSA).
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