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EUA têm 22 mil bombeiros atuando no combate aos incêndios florestais no oeste

do UOL

26/07/2021 15h54

Washington, 26 jul (EFE).- Os Estados Unidos registram atualmente 86 incêndios florestais no oeste do país, alimentados por altas temperaturas e seca extrema na região, o que fez com que 22 mil bombeiros fossem acionados em 12 estados.

O Centro Nacional contra Incêndios dos EUA (NIFC, pela sigla em inglês) emitiu um alerta de que o oeste americano, nos próximos dois dias, está sob condições de extremo calor, o que dificultará o trabalho de controle das chamas.

A alta pressão que atua sobre a região da Grande Bacia, que cobre parte dos estados de Nevada, Utah, Califórnia, Oregon, Idaho e Wyoming, moverão massas de ar seco até o norte, segundo indicou a NIFC.

A previsão é que as condições não apresentem melhora nesta terça-feira, quando está previsto que o alerta de temperaturas extremas seja cancelado em Montana, Oregon e Idaho.

O NIFC, no entanto, divulgou hoje que são esperados intensos temporais no sudoeste do país, o que poderia provocar inundações no oeste do Novo México, no sul de Utah e no sul do Colorado.

CHAMAS NA CALIFÓRNIA.

Na Califórnia, o incêndio Dixie, o maior do estado, que ocorre a 200 quilômetros ao norte de Sacramento, já consumiu 780 quilômetros quadrados de solo. Apenas 21% das chamas estão contidas, segundo dados da agência local Cal Fire.

Nas últimas horas, o incêndio apresentou crescimento de 56 quilômetros quadrados.

Mais de 5 mil bombeiros estão tentando apagar as chamas do Dixie, que teve início no último dia 14 e já forçou a evacuação de grande número de pessoas e destruiu, pelo menos, 16 estruturas.

Já no Oregon, o incêndio Bootleg segue ativo e já consumiu 1.654 quilômetros de terreno. As autoridades apontaram que 2.216 estão combatendo as chamas, que estão 46% contidas.

Segundo os dados do NIFC, os 86 grandes incêndios ativos nos Estados Unidos já queimaram 6.063 quilômetros quadrados de solo.

Desde o início do ano, já foram registrados no país 36.467 diferentes focos, que devastaram 11.211 quilômetros quadrados, a quantidade mais elevada desde 2017.

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