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Variante Gamma da covid-19 é predominante na Argentina

23/06/2021 21h33

Buenos Aires, 24 Jun 2021 (AFP) - A variante Gamma, identificada pela primeira vez no Brasil, é a predominante na Argentina, segundo o último relatório de vigilância genômica do vírus Sars-COV-2, causador da covid-19, informou o ministério da Saúde nesta quarta-feira (23).

"Na Argentina predomina a circulação da variante Gamma, originalmente identificada em Manaus. Em todas as regiões do país são mais prevalentes as variantes de preocupação do que as que não são de preocupação", informou o ministério em um comunicado.

As autoridades chegaram a esta conclusão a partir da análise de 1.077 amostras que testaram positivo para a covid e sem antecedentes de viagens ao exterior, realizada pelo Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (INEI-ANLIS).

"As variantes mais prevalentes em todas as regiões do país são Gamma (Manaus) com 41%, Lambda (Andina) com 14%, e a variante Alpha (identificada no Reino Unido) com 11%", informou o ministério em um boletim.

A pasta acrescentou que "a partir da análise das últimas semanas epidemiológicas se depreende que em todo o país mais de 90% correspondem a variantes de preocupação".

Enquanto isso, a variante Gamma também predomina entre os viajantes que testaram positivo ao entrar na Argentina, de acordo com o sequenciamento genético de 248 amostras.

A variante Gamma foi detectada em 89 viajantes procedentes de México, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia e Paraguai.

Em 55 casos sequenciados de viajantes procedentes de Estados Unidos, México, Espanha, Bangladesh, Panamá e Paraguai, foi isolada a variante Alpha.

Foi registrado, ainda, um único caso da variante Beta (identificada na África do Sul) em um viajante procedente da Espanha e em três passageiros foi identificada a variante Delta, originada na Índia.

A Argentina supera os 4,3 milhões de contágios e soma quase 91.000 mortes pelo coronavírus em um país de 45 milhões de habitantes, onde 18,8 milhões de pessoas (42%) receberam ao menos uma dose da vacina anticovid e entre eles 3,7 milhões estão completamente imunizadas.

ls/lda/mvv

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