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Belarus denuncia 'destrutivas' sanções ocidentais

22/06/2021 09h59

Moscou, 22 Jun 2021 (AFP) - Belarus denunciou, nesta terça-feira (22), as "destrutivas" sanções adotadas recentemente por países ocidentais, que "beira a declaração de guerra econômica".

As sanções foram anunciadas depois que Minsk desviou um avião comercial, em maio passado, para deter um jornalista crítico ao governo.

"Reiteramos em diferentes ocasiões que as sanções prejudicam os interesses dos cidadãos, que são contraproducentes e agressivas. No entanto, essas ações destrutivas deliberadas continuam", afirmou o Ministério bielo-russo das Relações Exteriores em um comunicado.

Denunciando "ações hostis" e "pressões sobre um Estado soberano", o Ministério ironizou as declarações das potências ocidentais, que "parecem uma paródia da lógica e do bom senso".

Na segunda-feira, União Europeia (UE), Estados Unidos, Reino Unido e Canadá fizeram um anúncio coordenado de sanções a dezenas de pessoas físicas e jurídicas ligadas ao Executivo de Belarus.

No total, 78 nomes e oito entidades foram acrescentados à lista de sanções a funcionários bielo-russos pela repressão da oposição e pelo desvio de um voo operado pela Ryanair, em 23 de maio, quando sobrevoava Belarus.

O objetivo foi prender dois de seus passageiros: o jornalista crítico do governo Roman Protasevich e sua companheira, Sofia Sapega, de nacionalidade russa.

Entre os afetados, estão o ministro dos Transportes e o da Defesa, o comandante da Força Aérea e um dos filhos do presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko. A UE também congelou os bens de sete empresas administradas por parentes do presidente.

Antes disso, o bloco já havia estabelecido sanções contra 88 membros do poder, incluindo o presidente bielo-russo e seu filho Viktor.

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