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Covid-19: China já aplicou mais de um bilhão de doses de vacinas

Vacinas contra a covid-19 aplicadas na China representa mais de um terço do total de doses do planeta - iStock
Vacinas contra a covid-19 aplicadas na China representa mais de um terço do total de doses do planeta Imagem: iStock

20/06/2021 07h09Atualizada em 20/06/2021 09h07

A China já administrou mais de 1 bilhão de vacinas contra a covid-19. O anúncio foi feito hoje pelo Ministério da Saúde do país. O número de doses injetadas representa mais de um terço do total do planeta. Em todo o mundo, na sexta-feira (18), mais de 2,5 bilhões de pessoas já haviam tomado uma vacina contra a doença.

O governo chinês não deu detalhes sobre o número de pessoas que receberam as duas doses. Os chineses não se precipitaram para receber a vacina porque o vírus foi praticamente erradicado do país graças às quarentenas obrigatórias, às depistagens sistemáticas e ao controle dos deslocamentos da população.

A falta de dados inicialmente disponíveis sobre os imunizantes chineses e o escândalo das doses falsificadas no país também contribuíram para desestimular a população.

Mas o governo e as empresas adotaram uma atitude mais "proativa", recomendando e insistindo para que os habitantes se vacinassem. Em Pequim, alguns bairros instalaram, na frente dos edifícios, painéis com a porcentagem de vacinados, para pressionar os indecisos. As autoridades também distribuíram cupons de compra e ovos para estimular a vacinação.

Casos locais

O aparecimento, nas últimas semanas, de alguns casos locais na província de Guangdong, no sul do país, também serviu de alerta para a possibilidade de uma retomada epidêmica.

O Ministério da Saúde chinês anunciou, nas 24 horas, 23 novos casos da doença. Todos, entretanto, são de pessoas que chegaram do exterior, que são obrigatoriamente isoladas, sem contato com o resto da população.

Por enquanto, quatro vacinas foram autorizadas no país: a do laboratório privado Sinovac, duas do gigante Sinopharm e uma da empresa farmacêutica CanSino Biologics.

O imunizante da Pfizer/BioNTech também pode ser autorizado nos próximos meses, graças a uma parceria local. Em 13 meses, apenas duas mortes foram registradas na China, segundo dados oficiais. Lojas, bares e restaurantes estão abertos desde abril do ano passado.

Aeroporto cancela voos

O aeroporto de Shenzhen, no sul da China, cancelou centenas de voos ontem e reforçou os controles depois que uma garçonete de um restaurante testou positivo para a variante Delta do coronavírus.

Quase 400 voos foram anulados na sexta-feira, segundo o site VariFlight. Dezenas de voos previstos para este sábado também foram cancelados.

Shenzhen, uma cidade vizinha de Hong Kong, abriga grandes empresas de tecnologia asiáticas, como a Huawei e a Tencent. Milhões de habitantes desta cidade fizeram um teste de diagnóstico nas últimas semanas após a detecção de um foco no porto.

*Com informações da AFP

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