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Líder e ativista LGBTIQ+ é morta a tiros na Guatemala

12/06/2021 18h20

Cidade da Guatemala, 12 Jun 2021 (AFP) - A ativista e líder LGBTIQ+ guatemalteca Andrea González, de 28 anos, foi assassinada a tiros na capital do país, provocando repúdio e indignação em diversos setores nacionais e internacionais.

González foi morta na noite de sexta-feira (11) em um ataque armado no norte do centro histórico da Cidade da Guatemala, denunciou a organização Otrans Reinas de la Noche, da qual ela era representante legal.

"O assassinato de nossa colega Andrea atinge profundamente toda a RedLacTrans, perdemos uma mulher jovem, lutadora, líder indiscutível, que foi a diretora da organização trans mais importante da Guatemala", disseram em um comunicado.

A embaixada dos Estados Unidos na Guatemala destacou em nota o trabalho de González como ativista trans e líder de uma iniciativa do Projeto Regional de Direitos Humanos.

Acrescentou ainda que ela foi bolsista do Programa Internacional de Liderança para Visitantes (IVLP) do Departamento de Estado, sendo também colaboradora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

"A embaixada dos Estados Unidos na Guatemala apoia as pessoas LGBTI+ e pede respeito e tolerância para que essas pessoas tenham uma vida com dignidade, inclusão e igualdade", afirmou.

Enquanto isso, o ombudsman guatemalteco Jordán Rodas condenou o crime e lembrou que "fazer parte da #diversidadesexual na Guatemala é um fator de maior risco, diante da violência e da intolerância, de sofrer agressões e perder a vida. Não podemos tolerar isso, esses crimes não devem ficar impunes".

"Nos unimos às manifestações de repúdio pelo vil assassinato de Andrea González, ativista trans e ex-presidente da @InfoOTRANS", escreveu a organização internacional Oxfam Guatemala no Twitter.

Além disso, exigiu que as autoridades "esclareçam este fato" e reafirmou seu "compromisso com a defesa dos direitos das pessoas trans".

ec/dga/ic

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