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Com 1.039 mortes em 24h, Brasil completa 1 semana com média abaixo de 2.000

Brasil tem 1.039 mortes na últimas 24 horas e supera 436 mil óbitos em toda a pandemia - RICARDO MORAES
Brasil tem 1.039 mortes na últimas 24 horas e supera 436 mil óbitos em toda a pandemia Imagem: RICARDO MORAES
do UOL

Sara Baptista, Douglas Porto e Ricardo Espina

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

17/05/2021 20h04

O Brasil registrou 1.039 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas e com isso completou uma semana consecutiva com média móvel de mortes abaixo de 2.000, contando os últimos sete dias. O total de óbitos pela doença no Brasil chegou a 436.862. Os dados são obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

A média móvel de mortes, que calcula a média diária de óbitos considerando os dados dos últimos sete dias, ficou hoje em 1.918, com uma variação de -19%. Antes dessa série, este dado ficou acima de 2.000 durante 55 dias consecutivos.

Apesar de estar em queda, o valor ainda é muito alto. Este é o 117º dia seguido que a média móvel fica acima de mil. Na chamada primeira onda, o maior período com média acima de mil mortes foi de 31 dias.

Dezessete estados e mais o Distrito Federal registraram queda, enquanto outros oito estados apresentaram estabilidade. Goiás foi o único estado que registrou alta, com 16%.

Três regiões apresentaram tendência de queda hoje: Norte (-22%), Sudeste (-19%) e Sul (-29%). Centro-Oeste (-11%) e Nordeste (-13%) apresentam estabilidade.

Ainda analisando os números de mortes, hoje o Ceará foi o único estado do país a registrar mais de cem óbitos por covid-19. Foram 159 mortes nas últimas 24 horas.

O Brasil registrou 35.888 novos casos nas últimas 24 horas. São 15.661.106 diagnósticos de covid-19 feitos desde o início da pandemia.

Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos. Às segundas-feiras, é comum que os números de casos e mortes sejam mais baixos, porque há um represamento de dados devido ao final de semana.

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (17) que o Brasil computou 786 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, houve 436.537 óbitos provocados pela doença.

Pelos números do ministério, foram confirmados 29.916 casos de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 15.657.391 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, 14.152.433 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 1.068.421 em acompanhamento.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (-15%)
  • Minas Gerais: queda (-21%)
  • Rio de Janeiro: queda (-19%)
  • São Paulo: queda (-18%)

Região Norte

  • Acre: queda (-56%)
  • Amazonas: estável (-6%)
  • Amapá: queda (-26%)
  • Pará: queda (-24%)
  • Rondônia: estável (-4%)
  • Roraima: estável (-14%)
  • Tocantins: queda (-40%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-17%)
  • Bahia: estável (6%)
  • Ceará: queda (-28%)
  • Maranhão: queda (-27%)
  • Paraíba: estável (2%)
  • Pernambuco: queda (-17%)
  • Piauí: queda (-16%)
  • Rio Grande do Norte: estável (3%)
  • Sergipe: estável (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-24%)
  • Goiás: alta (16%)
  • Mato Grosso: queda (-22%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-31%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-34%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-23%)
  • Santa Catarina: queda (-24%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

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