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Operação de oleoduto atacado por hackers nos EUA é normalizada, diz empresa

Em 11 de maio, na Georgia, abastecimento de gasolina estava limitado a uma determinada quantidade por cliente - Elijah Nouvelage / AFP
Em 11 de maio, na Georgia, abastecimento de gasolina estava limitado a uma determinada quantidade por cliente Imagem: Elijah Nouvelage / AFP

Da AFP, em Washington

15/05/2021 15h49

A rede de oleodutos que foi paralisada nos Estados Unidos por um ataque cibernético voltou a funcionar com "total normalidade", disse neste sábado (15) a empresa que a administra. Porém, vários estados do leste do país continuam sofrendo com a falta de gasolina.

A Colonial Pipeline afirmou na noite de quinta-feira que seu sistema estava restaurado e funcionando, mas indicou que a normalização do fornecimento levaria alguns dias.

No Twitter, a companhia anunciou um retorno ao normal neste sábado, "entregando milhões de galões por hora aos mercados que atendemos".

A rede de 8.000 km de dutos é a principal fornecedora de gasolina dos EUA, atendendo a 15 estados, do Texas, no sul, a New Jersey, no nordeste norte-americano.

Os Estados Unidos acreditam que o grupo criminoso supostamente baseado na Rússia conhecido como DarkSide conseguiu obter acesso ao sistema digital da Colonial Pipeline e assim bloqueou sua operação.

Os servidores do Darkside foram desligados na sexta-feira, mas não se sabe por quem. A empresa de segurança Recorded disse que o grupo admitiu ter perdido acesso a alguns servidores, embora supostamente depois de a empresa pagar um resgate de 5 milhões de dólares.

A paralisação dos oleodutos gerou uma alta demanda de gasolina, cujo preço por galão (3,79 litros) ultrapassou os 3 dólares pela primeira vez desde 2014.

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