Com números em queda, Itália relaxa regras para quase todo país
Por conta da queda constante nos números, a partir da próxima segunda-feira (17), 19 das 20 regiões italianas estarão na zona amarela, a menos restritiva nas normas sanitárias. Apenas o Vale de Aosta vai permanecer na fase laranja, a segunda mais controlada.
Para se ter ideia, a média dos casos considerando os últimos sete dias está em 7.714 (era 8.141 um dia antes) e a dos óbitos caiu para 208 (estava em 212). O primeiro dado está em queda desde o dia 25 de abril e o segundo desde o dia 24 do mesmo mês.
O Ministério da Saúde informou ainda que a quantidade de testes realizados foi de 298.186, pouco a mais do que os realizados na quinta-feira (13), com uma taxa de positividade de 2,5%. Já a quantidade de pessoas consideradas curadas aumentou em 13.782, chegando a 3.683.189 os pacientes recuperados na pandemia de coronavírus Sars-CoV-2.
Os casos ativos, que descontam as curas e os mortos, caiu pelo 12º dia consecutivo, chegando a 339.606 (6.402 a menos do que na quinta). A maior parte das pessoas está em isolamento domiciliar (324.696). Das que precisam de atendimento médico, 13.050 estão hospitalizadas em diversos departamentos de menor gravidade e 1.860 estão em unidades de terapia intensiva.
Até o meio-dia desta sexta-feira, a Itália já aplicou 26,1 milhões de doses das quatro vacinas usadas no país - Pfizer/BioNTech, Moderna, Universidade de Oxford/AstraZeneca e Janssen. Ao todo, 8,1 milhões já completaram o ciclo vacinal, o que representa 13,78% da população.
Análise dos dados - Também nesta sexta-feira, na atualização semanal do Instituto Superior de Saúde (ISS), o presidente do órgão, Silvio Brusaferro, pontuou que a curva de contágios está apresentando uma "progressiva queda".
"É uma descida lenta, mas que continua nas últimas semanas e é detectada em todas as regiões. Também a incidência caiu. No fluxo do Ministério da Saúde está em 96 a cada 100 mil habitantes", ressaltou o especialista, pontuando que três regiões "estão abaixo do índice de 50 a cada 100 mil".
Sobre a polêmica política para o fim do toque de recolher no país, assunto defendido pelos partidos de direita e extrema-direita que fazem parte da base do governo de Mario Draghi, Brusaferro ressaltou que acredita que "progressivamente, a ideia é superar essa medida", sempre com base nos dados epidemiológicos. (ANSA).
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