Solução para tentar equilibrar contas é substituir produtos
É por isso que a renda cai, já que os salários não acompanham essa escalada de preços, diz ele. Embora a inflação tenha ficado baixa no ano passado, o custo de vida para famílias mais pobres aumentou bastante, diz ele. "A inflação é um índice de preços de uma família típica, representa uma média. Para uma família mais pobre em que o grosso do orçamento vai para alimentos, energia e transporte, esses aumentos pesam muito."
Isso explica a sensação de que a inflação é maior do que aquela mostrada nos índices. "É nítido que a renda vem despencando. E isso é um drama, pois afeta toda a estrutura de consumo das famílias", afirma o economista do Insper, Otto Nogami. "E assim, o salário fica insuficiente para as necessidades do dia a dia." Ele destaca que alguns itens, como energia elétrica, sofrem com a variação do dólar e isso tem pressão sobre os preços. Além disso, eletricidade e combustíveis afetam a estrutura de produção.
O orçamento das famílias, segundo a Tendências Consultoria Integrada, só não está mais apertado porque houve arrefecimento de alguns itens nos últimos meses, o que compensou parte do aumento da conta de luz, gasolina, gás de cozinha e alimentos no ano passado. Com a pandemia, a educação teve uma queda com os descontos dados pelas escolas por causa das aulas online. O mesmo ocorreu com os alugueis, que também recuaram.
Para a especialista em gestão empresarial, Erika Pellini, o novo normal com a pandemia reduziu alguns gastos e elevou outros. Em home office, ela diminuiu o consumo de gasolina, mas elevou os gastos com alimentação e energia. "Tento ficar vigilante e evito deixar luzes e aparelhos ligados sem necessidade e, ainda assim, a despesa aumentou." Ela conta que começou a fazer uma revisão do orçamento e pretende enxugar alguns gastos, como por exemplo, telefonia celular.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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