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Mourão diz que escolha de Pazuello para a Saúde 'foi uma decisão de risco'

Hamilton Mourão defende que Pazuello compareça à CPI da Covi em trajes civis e não fardado - Romério Cunha/Vice-Presidência da República
Hamilton Mourão defende que Pazuello compareça à CPI da Covi em trajes civis e não fardado Imagem: Romério Cunha/Vice-Presidência da República
do UOL

Colaboração para o UOL

07/05/2021 11h58Atualizada em 07/05/2021 12h06

O vice-presidente, Hamilton Mourão (PRBT), disse hoje que a escolha de Eduardo Pazuello para assumir o Ministério da Saúde "foi uma decisão de risco" do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Pazuello é general do Exército e comandou a pasta de maio do ano passado até o início de março deste ano. Ele substituiu Nelson Teich e foi substituído pelo atual ministro, Marcelo Queiroga.

"Independente de ser general da ativa ou da reserva, a colocação do Pazuello como ministro da Saúde foi uma decisão de risco", avaliou Mourão, em entrevista à rádio O Povo CBN.

A gestão de Pazuello no Ministério da Saúde foi marcada por muitas críticas, principalmente por ele seguir à risca o que defende o presidente Jair Bolsonaro sobre a pandemia do novo coronavírus.

Com ou sem farda

Assim como os outros ministros da Saúde durante a crise sanitária, Pazuello também será ouvido na CPI da Covid no Senado. O depoimento dele na comissão estava marcado para quarta-feira (5), mas ele alegou ter contado com infectados pela covid-19 para adiar sua ida.

Pazuello não pode se furtar a comparecer e prestar lá seu depoimento. É óbvio que ele vai ser pressionado. Então, ele tem que manter a calma. Existe um velho ditado militar que sempre diz o seguinte 'a cabeça fria no corpo quente'. É dessa forma que ele tem que se comportar
Hamilton Mourão

O depoimento de Pazuello na CPI foi remarcado para o próximo dia 19. Conforme revelou a colunista do UOL Thaís Oyama, o ex-ministro teme ficar sem apoio do governo e cogita ir fardado à comissão.

"Não tem que ir fardado, porque ele não estava em uma função militar. Apesar de ele ser um general da ativa, ele estava em uma função civil. Então, tem que comparecer em trajes civis, que era a função que ele estava exercendo, e suportar a pressão", opinou Mourão.

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