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Vacinas contra Covid-19 protegem mais do que imunização natural, segundo EUA

05/05/2021 21h06

Washington, 5 mai (EFE).- O principal epidemiologista do governo dos Estados Unidos, Anthony Fauci, disse nesta quarta-feira que as vacinas contra a Covid-19 oferecem mais proteção do que a imunização natural.

Por esse motivo, durante a coletiva de imprensa da Casa Branca sobre a pandemia, o conselheiro médico do presidente americano, Joe Biden, pediu que todos se vacinem, uma vez que os imunizantes contra a doença são "altamente eficazes".

"São melhores do que a resposta (imune) tradicional que se obtém com uma infecção natural", destacou Fauci.

A esse respeito, disse que as pessoas que receberam uma vacina desenvolvida com tecnologia de RNA mensageiro, como as da Pfizer e Moderna, produzem até 10 vezes mais anticorpos do que as pessoas infectadas com o coronavírus que se recuperaram.

O perito utilizou uma série de gráficos para explicar que, quando uma pessoa é infectada e depois vacinada, a resposta imune dispara, gerando inclusive uma proteção mais eficaz contra algumas das variantes do vírus, como a sul-africana.

Existem atualmente três vacinas licenciadas para utilização de forma emergencial nos EUA: as vacinas da Pfizer e da Moderna, que requerem duas doses, e a vacina de dose única da Johnson & Johnson.

A Pfizer e Moderna utilizam a tecnologia de RNA mensageiro, que é uma espécie de código que a vacina fornece às células e serve como manual de instruções para que o sistema imunológico do vacinado aprenda a reconhecer o coronavírus e a atacá-lo.

Por sua vez, imunizantes como os da Johnson & Johnson e da AstraZeneca utilizam um adenovírus, que é um "vírus inativo" que envia instruções ao corpo da pessoa vacinada para combater a Covid-19.

Os EUA são o país mais afetado pela pandemia com mais de 32,5 milhões de infecções e mais de 578.000 mortes, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.

De acordo com dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), mais de 106 milhões de americanos estão totalmente vacinados, enquanto mais de 147 milhões receberam pelo menos uma dose.

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