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Porto Alegre suspende aplicação de segunda dose após longas filas

O retorno de populares para vacinação da segunda dose contra a covid-19 causa aglomerações no centro de Porto Alegre (RS) - EVANDRO LEAL/ESTADÃO CONTEÚDO
O retorno de populares para vacinação da segunda dose contra a covid-19 causa aglomerações no centro de Porto Alegre (RS) Imagem: EVANDRO LEAL/ESTADÃO CONTEÚDO
do UOL

Do UOL, em São Paulo

05/05/2021 18h49

A Prefeitura de Porto Alegre anunciou no fim da tarde de hoje a suspensão da aplicação de segundas doses da vacina contra covid-19. A decisão vem depois de longas filas terem sido registradas nos centros de vacinação no dia de hoje.

Segundo a prefeitura, a suspensão acontece devido ao "baixo volume de vacinas disponíveis" da CoronaVac, imunizante produzido no Brasil pelo Instituto Butantan. A pausa na aplicação das doses acontece, a princípio, hoje e amanhã, quando a SMS (Secretaria Municipal de Saúde) orientou as pessoas a não procurarem os postos de vacinação.

"Mesmo tendo recebido apenas 4.890 doses de Coronavac na última remessa do Ministério da Saúde, a SMS conseguiu mais que dobrar esta quantidade ao fazer busca ativa de estoques nos hospitais e unidades de saúde. Mesmo assim, as cerca de 11 mil doses que foram disponibilizadas foram rapidamente consumidas durante esta quarta-feira, 5", diz um comunicado da Prefeitura compartilhado no Twitter.

A expectativa do município é de receber uma nova remessa do Ministério da Saúde com mais doses do imunizante nos próximos dias, o que permitirá a retomada da aplicação de segundas doses.

Ao longo da última semana, diversas cidades em todo o país tiveram que suspender parcial ou completamente a aplicação de doses da vacina devido à escassez de imunizantes. Em alguns lugares, a imunização de quem deveria tomar a segunda dose foi comprometida porque não havia vacinas reservadas.

No dia 19 de fevereiro, o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, autorizou que as cidades aplicassem 100% dos imunizantes como primeira dose, garantindo que a produção de vacinas seria acelerada e portanto não haveria falta para a segunda dose. A pasta, porém, voltou atrás 5 dias depois e recomendou a reserva de doses.

Como em Porto Alegre, hoje, ao menos cinco municípios do Rio de Janeiro tiveram que suspender a aplicação da segunda dose por falta de vacinas. Esta foi a segunda vez em uma semana que a interrupção foi necessária no estado.

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