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Mais de 50% de povos de democracias veem restrições excessivas da Covid à liberdade

05/05/2021 12h06

Por Marine Strauss

BRUXELAS (Reuters) - Cinquenta e oito por cento das pessoas que vivem em democracias estão satisfeitas com a reação de seu governo à pandemia de Covid-19, mas mais da metade acredita que suas liberdades foram demasiadamente restringidas, mostrou uma pesquisa publicada nesta quarta-feira.

A sondagem com mais de 50 mil pessoas de 53 países também revelou que pouco mais da metade sente que sua nação é democrática, mas que muitos veem a desigualdade econômica e o poder de grandes empresas de tecnologia como ameaças à democracia.

Embora a maioria dos entrevistados aprove a forma como seus governos reagiram à pandemia, 53% sentem que suas liberdades pessoais são excessivamente limitadas por lockdowns, de acordo com a pesquisa.

"Agora precisamos sair da pandemia de Covid-19 proporcionando mais democracia e liberdade às pessoas", disse Anders Fogh Rasmussen, presidente da Fundação Aliança de Democracias, que realizou a enquete juntamente com a Latana, empresa de monitoramento de IA.

Cerca de 64% dos entrevistados consideram a desigualdade econômica a maior ameaça isolada à democracia em todo o mundo. Os entrevistados dos Estados Unidos se mostraram mais preocupados com o impacto das grandes empresas de tecnologia na democracia.

Globalmente, quase metade dos entrevistados teme que os EUA ameacem sua democracia, 38% deles temem a influência chinesa e cerca de 27% têm receio da influência da Rússia.

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