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Morta em ataque a creche auxiliava professor em aula e cursava engenharia

Mirla Renner morreu aos 20 anos após atentado em creche, em Saudades (SC) - Reprodução/Instagram/@mirlarenner
Mirla Renner morreu aos 20 anos após atentado em creche, em Saudades (SC) Imagem: Reprodução/Instagram/@mirlarenner
do UOL

Abinoan Santiago e Hygino Vasconcellos

Colaboração para o UOL, em Florianópolis e Saudades (SC)

04/05/2021 15h41Atualizada em 04/05/2021 19h11

A estudante universitária Mirla Renner, de 20 anos, foi confirmada pela Prefeitura de Saudades (SC), no início da tarde de hoje, como uma das pessoas mortas no ataque ao CEI (Centro de Ensino Infantil) Pró-Aquarela. Um jovem de 18 anos é o suspeito de ser o autor do crime, de acordo com a Polícia Civil.

Segundo o assessor jurídico da prefeitura, Luiz Fernando Kreutz, a jovem trabalhava como agente de educação, auxiliando os professores durante as aulas. Ela morreu após ser encaminhada ao hospital.

Nas redes sociais, Mirla se apresentava como estudante de engenharia química na UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina). A última foto que publicou no Instagram foi em 29 de janeiro, quando celebrou os 20 anos.

Padrinho de Mirla, o auxiliar de montagem Ademir Ternus, 47, estava no trabalho quando soube do incidente na creche por uma ligação com a esposa. Mal sabia que a afilhada havia sido esfaqueada no local.

Mapa Saudades (SC) - Arte/UOL - Arte/UOL
Mapa Saudades (SC)
Imagem: Arte/UOL

"A minha esposa me falou, vem no hospital socorrer a Neusa, mãe da Mirla. Quando eu cheguei ao hospital as pessoas começaram a me consolar e eu perguntei: mas o que está acontecendo?", disse Ternus. A afilhada havia sobrevivido às facadas, mas acabou morrendo no hospital de Saudades.

Ela era muito querida, simpática, muito dedicada aos estudos de engenharia. Era filha única.
Ademir Ternus, padrinho de Mirla Renner

Mirla estava em sala de aula atacada

Segundo a Polícia Civil, o suspeito do ataque entrou armado com um facão na creche por volta das 10h. O suspeito atacou primeiro a professora Keli Adriane Aniecevski e depois entrou uma sala de aula, onde Mirla se encontrava. Ela chegou a ser levada com vida para atendimento médico, mas não resistiu.

Nas redes sociais, amigos e familiares lamentaram a morte da jovem no atentado.

"Mirla não consigo acreditar (sic)", publicou uma mulher.

"Tão nova , lamentável o que ocorreu com você", escreveu outro nas fotos de Mirla no Instagram.

O UOL tenta contato com a família da vítima.

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