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Mudar política sobre Cuba não é prioridade para Biden, diz porta-voz

16/04/2021 23h01

Washington, 16 abr (EFE).- Mudar a política em relação a Cuba não é uma prioridade para o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apesar de seu antecessor, Donald Trump, ter promovido inúmeras medidas para reverter o processo de reaproximação com o país caribenho e que atingiram duramente a economia cubana.

A postura adotada por Biden foi anunciada nesta sexta-feira pela porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, quando questionada, em entrevista coletiva, sobre o VIII Congresso do Partido Comunista de Cuba (PCC), no qual é esperada a aposentadoria política do primeiro secretário da legenda, Raúl Castro.

A porta-voz não comentou sobre o congresso ou sobre Castro, mas disse que "uma mudança na política em relação a Cuba ou a tomada de medidas adicionais não está agora entre as principais prioridades da política externa" de Biden.

Um membro sênior do governo dos EUA, que pediu anonimato, confirmou mais tarde à Agência Efe que Biden não considera Cuba uma prioridade, mas quer "fazer dos direitos humanos um pilar fundamental de sua política externa", o que inclui "redobrar" a atenção ao assunto em todas as Américas.

A fonte esclareceu que a Casa Branca está empenhada em "rever as políticas que foram decididas na administração anterior, incluindo a decisão de designar Cuba como um patrocinador estatal do terrorismo".

Apenas nove dias antes do final de seu mandato, o governo Trump tomou a decisão de recolocar Cuba nessa lista, da qual havia saído em 2015 durante o governo de Barack Obama, em meio ao processo de retomada da relação bilateral.

A inclusão nessa lista negra do terrorismo provoca obstáculos ao comércio e mais sanções, embora Cuba já fosse alvo dessas restrições antes de fazer parte da lista, devido ao embargo americano.

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