Papa envia mensagem ao Brasil e lamenta 'momento difícil'
No início das imagens, o líder católico pede desculpas por enviar a mensagem em espanhol e não em português. "Peço perdão que eu esteja fazendo isso em espanhol, mas entre Brasil e Argentina tem um idioma que todos entendemos que é o 'portunhol'. Assim vocês vão me entender", afirmou.
A mensagem em si começa falando da crise sanitária no país, em que o Pontífice diz quer "manifestar a minha proximidade a todas as centenas de milhares de famílias que choram a perda de um ente querido. Jovens, idosos, pais e mães, médicos e voluntários, ministros sagrados, ricos e pobres: a pandemia não excluiu ninguém no seu rastro de sofrimento".
Apesar de reconhecer a gravidade do momento, Jorge Mario Bergoglio destaca que a celebração da Páscoa e a ressurreição de Jesus Cristo são anúncios que "renovam a esperança em nossos corações".
"Sim queridos irmãos, o mais forte está ao nosso lado. Cristo venceu, venceu a morte. Renovemos a esperança de que a vida vencerá! A nossa fé em Cristo Ressuscitado nos mostra que podemos superar esse momento trágico. Nossa esperança nos dá coragem para nos reerguemos", ressaltou.
O Papa ainda destaca a importância da caridade neste momento, que "nos impulsiona a chorar com os que choram e a dar a mão, sobretudo aos mais necessitados, para que possam voltar a sorrir".
Francisco voltou a usar um termo recorrente em suas falas, o de superar as divisões em prol do bem comum, e pediu que a Igreja Católica no Brasil "seja instrumento de reconciliação e de unidade".
Essa é a terceira mensagem que Francisco envia ao Brasil apenas em 2021 para falar sobre a pandemia. A primeira delas foi em 20 de janeiro, quando lamentou o "momento difícil" vivido por Manaus com o colapso na rede hospitalar. A citação ocorreu durante a tradicional audiência geral no Vaticano.
Em 17 de fevereiro, o líder católico também lembrou da pandemia na mensagem enviada pelo início da Campanha da Fraternidade da CNBB, em que também pediu a "superação das divisões" para atingir a união e vencer a crise sanitária. (ANSA).
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