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Síria nega acusações de uso de armas químicas em 2018

14/04/2021 15h35

Damasco, 14 Abr 2021 (AFP) - A Síria rejeitou, nesta quarta-feira (14), o relatório da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), que estabeleceu que sua Força Aérea utilizou armas químicas durante um ataque na cidade de Saraqib em 2018.

A Síria "condena nos termos mais fortes (...) o relatório (...) e nega categoricamente o uso de gás tóxico na cidade de Saraqib ou em qualquer outra cidade ou povo sírio", disse o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado divulgado pela agência oficial de notícias Sana.

Na segunda-feira, a OPAQ, com sede em Haia, anunciou que uma investigação concluiu que unidades da Força Aérea síria usaram cloro em 4 de fevereiro de 2018 em Saraqib, uma cidade 50 km ao sul de Aleppo, que era então controlada pela oposição.

O relatório "da chamada 'equipe de identificação e investigação' sobre o suposto incidente de Saraqib (...) contém conclusões falsas e infundadas", acrescentou a diplomacia síria.

É "mais um escândalo da OPAQ e das suas equipes de investigação, que se junta ao do falso relatório (...) sobre o incidente de Duma", acrescentou o ministério, referindo-se ao relatório publicado em março de 2019 segundo o qual houve um ataque com cloro em abril de 2018 naquela cidade, que causou dezenas de mortes.

O governo sírio sempre negou qualquer envolvimento em ataques químicos e afirma ter colocado todos os seus estoques dessas armas sob supervisão internacional, nos termos de um acordo concluído em 2013.

Na segunda-feira, o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, disse "condenar firmemente o uso de armas químicas".

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