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Covid: Quase 60 mil não tomaram segunda dose da vacina em São Paulo

Edson Aparecido disse que cerca de 57 mil pessoas não tomaram a segunda dose da vacina contra a covid-19 em São Paulo - Aloisio Mauricio/FotoArena/Estadão Conteúdo
Edson Aparecido disse que cerca de 57 mil pessoas não tomaram a segunda dose da vacina contra a covid-19 em São Paulo Imagem: Aloisio Mauricio/FotoArena/Estadão Conteúdo
do UOL

Colaboração para o UOL

12/04/2021 07h56Atualizada em 12/04/2021 08h26

O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, disse hoje que cerca de 57 mil pessoas deixaram de tomar a segunda dose da vacina contra o novo coronavírus na cidade. De acordo com Aparecido, 1,6 milhão já receberam a primeira dose do imunizante na capital paulistana.

"Parte significativa dessas 57 mil pessoas que não compareceram (às unidades de saúde para tomar a segunda dose da vacina) é de idosos. Idosos que podem, neste período entre a primeira e segunda dose, adoecerem, se esquecem. Boa parte deles, inclusive, mora sozinho", afirmou o secretário, em entrevista à CNN.

Aparecido disse que a prefeitura tem feito um levantamento de quem não voltou aos postos de vacinação para que, se for o caso, elas recebam a nova dose em casa. Ele afirmou que o município tem a relação dessas pessoas.

Esse é o esforço que estamos fazendo, tanto no sentido de que o idoso não perca sua imunidade, ou seja, não perca a eficácia da primeira dose, como também não termos que gastar mais uma dose eventualmente para que possa completar a vacinação
Edson Aparecido

Internação de vacinados

Aparecido disse também que a Prefeitura de São Paulo está fazendo um estudo com o pesquisador Julio Croda, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), para verificar a possível queda no número de internações de idosos que já se vacinaram contra a covid-19 na cidade. O secretário avisou que os dados ainda são preliminares, mas já fez uma projeção.

"Os números não estão consolidados, mas é claramente possível verificar uma redução de idosos com mais de 81 anos que tomaram a vacina nas interações", afirmou. "A gente espera que esses números sejam confirmados, porque é uma notícia muito boa, muito importante, sobretudo para os idosos, que são uma faixa etária, uma parcela da população muito exposta a doença, ao covid-19."

Sobre um possível aumento do intervalo da aplicação da CoronaVac, Aparecido avisou que aguarda possíveis novas orientações da Secretaria Estadual de Saúde ou do Ministério da Saúde.

Novos dados dos ensaios clínicos feitos no país com o imunizante, divulgados neste domingo, mostram que a eficácia da vacina feita em parceria pelo Instituto Butantan e a chinesa Sinovac pode ser maior se o intervalo entre as duas doses for superior a 21 dias.

Estávamos fazendo um limite de 21 dias, passamos a fazer um limite de 28 dias (...) A gente consegue ter um prazo maior para a aplicação da segunda dose e, com isso, com o que a gente tem de segunda dose, quem sabe, ampliarmos a vacinação da população sobretudo idos de primeira dose aqui na capital
Edson Aparecido

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