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Covid: China avalia possiblidade de misturar vacinas para aumentar eficácia

Doses da Coronavac, vacina contra a covid-19 produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac - Marlon Costa/FuturaPress/Estadão Conteúdo
Doses da Coronavac, vacina contra a covid-19 produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac Imagem: Marlon Costa/FuturaPress/Estadão Conteúdo
do UOL

Do UOL, em São Paulo

11/04/2021 14h48Atualizada em 12/04/2021 11h22

A China avalia misturar vacinas contra covid-19 para ter maior proteção contra a doença. A informação foi dada ontem pelo chefe do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) do país, Gao Fu.

Na entrevista, Gao Fu disse que o CDC está avaliando opções "para resolver a questão de que a eficácia das vacinas existentes não é alta". "Agora está sob consideração formal se devemos usar vacinas diferentes de linhas técnicas diferentes para o processo de imunização", completou ele. As informações são do jornal "South China Morning Post".

O CDC avalia a possibilidade de ajustar a dosagem da vacina, o intervalo entre as doses ou aumentar o número de doses. O segundo caminho seria misturar vacinas contra covid-19 que usam tecnologias diferentes.

Pela fala do especialista chinês, as vacinas inativadas (Coronavac, de Sinovac e Instituto Butantan) e as com vetor viral (Instituto Gamaleya de Pesquisa, Oxford/AstraZeneca) têm se mostrado menos eficazes do que as vacinas de mRNA (ou RNA mensageiro), como as desenvolvidas pela Pfizer/BioNTech e Moderna.

A ideia de misturar vacinar por uma maior eficácia não está sendo cogitada apenas na China. Segundo o jornal, testes sobre a viabilidade de misturar vacinas estão sendo feito no Reino Unido. Lá, os testes giram em torno da combinação da Pfizer-BioNTech com a vacina Oxford/AstraZeneca.

Três vacinas chinesas inativadas estão disponíveis atualmente, incluindo a feita pela Sinovac, que no Brasil tem parceria com o Instituto Butantan para fabricar a CoronaVac, uma das duas vacinas com uso emergencial autorizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A outra é da Oxford/AstraZeneca.

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