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Reino Unido encontra sexto infectado com variante brasileira do coronavírus

29.jun.2020 - Pessoas caminham em Leicester, na Inglaterra, em meio à pandemia da covid-19 - REUTERS/Carl Recine
29.jun.2020 - Pessoas caminham em Leicester, na Inglaterra, em meio à pandemia da covid-19 Imagem: REUTERS/Carl Recine
do UOL

Do UOL, em São Paulo*

05/03/2021 15h33

Autoridades do Reino Unido conseguiram rastrear o sexto infectado pela variante brasileira do coronavírus. Segundo o governo britânico, não há sinais de que a pessoa transmitiu o vírus. A 'busca' foi anunciada no domingo (28), o viajante até então desconhecido havia feito o teste da covid-19 na chegada ao país, mas não preencheu o cartão de identificação.

"Identificamos a pessoa em questão com sucesso", disse o ministro da Saúde, Matt Hancock, em uma coletiva de imprensa hoje. "Os melhores indícios são de que esta pessoa em questão ficou em casa, e não há sinal de que houve nenhuma transmissão consecutiva", disse ele, acrescentando que a pessoa foi localizada em Croydon, no sul de Londres, e que os exames foram intensificados na área por precaução.

O caso soma-se aos outros cinco, confirmados pelo Reino Unido, de pessoas que chegaram em solo britânico infectadas com a P.1, variante brasileira do coronavírus que é mais transmissível. Entre os contaminados, três moram na Inglaterra e outras três estavam em um voo do Brasil para a Escócia.

A pessoa identificada hoje mora com uma família que voltou recentemente do Brasil, disse Susan Hopkins, uma autoridade de saúde. Ela explicou que a pessoa foi rastreada após o cruzamento de referências de exames e dados postais para produzir uma lista mais precisa de candidatos possíveis, que depois foram procurados por equipes de rastreamento.

A variante brasileira tem mutações semelhantes àquelas encontradas na cepa sul-africana, conhecida como B.1.351. Ambas vem causando preocupações similares em todo o mundo. "Os indícios que temos levam a crer que, certamente a variante sul-africana e possivelmente esta variante brasileira, (que) as vacinas que temos no momento são menos eficazes para diminuir ao menos uma doença amena e possivelmente a transmissão", declarou o membro do Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização britânico, Adam Finn.

*Com informações de Reuters

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