Topo
Notícias

Esse conteúdo é antigo

Brasil chega a 7,6 milhões de vacinados contra covid, 3,62% da população

No total, 7.671.525 pessoas receberam pelo menos uma dose de vacina contra covid-19 no Brasil - Rivaldo Gomes/Folhapress
No total, 7.671.525 pessoas receberam pelo menos uma dose de vacina contra covid-19 no Brasil Imagem: Rivaldo Gomes/Folhapress
do UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

04/03/2021 20h07Atualizada em 04/03/2021 20h40

O Brasil chegou aos 7,6 milhões de vacinados contra a covid-19 nesta quinta-feira (4). Até o momento, 7.671.525 de brasileiros receberam pelo menos uma dose de vacina, o que corresponde a 3,62% da população do país. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, baseados em informações passadas pelas secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, 305.276 pessoas receberam a primeira dose de vacina. Já a segunda dose de imunizante foi aplicada 157.083 em brasileiros de ontem para hoje.

No total, 2.463.894 pessoas receberam as duas doses de vacina, conforme recomendado pelos laboratórios que produzem a CoronaVac e a Oxford/AstraZeneca. O número equivale a somente 1,16% da população brasileira.

O Amazonas continua como o estado que, proporcionalmente, conta com o maior número de vacinados. Ao todo, 276.904 habitantes receberam pelo menos uma dose de imunizante, o que equivale a 6,58% da população do estado. Já o Pará segue na última posição, com apenas 1,74% de seus habitantes tendo recebido a primeira dose.

Mato Grosso do Sul permanece na liderança entre os estados que, em termos percentuais, mais aplicaram a segunda dose: 1,97% de sua população.

Bolsonaro ironiza pedidos por mais vacinas: 'Só se for na casa da tua mãe'

Criticado pela demora na vacinação da população contra a covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ironizou hoje as cobranças por mais imunizantes, argumentando que agora não há vacinas disponíveis no mundo para ninguém.

Ontem, o Ministério da Saúde anunciou um acordo de compra de 138 milhões de doses das vacinas Pfizer/BioNTech e Janssen, da Johnson & Johnson. Sete meses antes, em agosto, a Pfizer já havia feito uma oferta, mas os entraves impostos pelo governo brasileiro travaram as negociações.

"Tem idiota que a gente vê nas mídias sociais, na imprensa, [dizendo] 'vai comprar vacina'. Só se for na casa da tua mãe. Não tem [vacina] para vender no mundo", disse Bolsonaro durante visita a Uberlândia (MG). Apoiadores que acompanhavam o discurso vibraram e aplaudiram. Ele estava sem máscara facial, equipamento usado para evitar a disseminação do coronavírus.

O presidente ainda prometeu entregar "no mínimo" mais 22 milhões de doses de vacinas à população ainda neste mês, sem especificar como ou quais, e criticou governadores que estavam se movimentado nas últimas semanas para comprar imunizantes por conta própria.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Notícias