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Passageiros protestam contra taxa obrigatória de PCR em aeroporto venezuelano

04/03/2021 20h07

Caracas, 4 mar (EFE).- Dezenas de passageiros que chegaram nesta quinta-feira ao aeroporto Simón Bolívar, em Caracas, na Venezuela, protestaram e pularam os controles sanitários impostos como forma de rejeitar a obrigação de se submeter - e pagarem US$ 60 (cerca de R$ 342) - a um teste de coronavírus, estipulado pelo governo.

Os manifestantes, a maioria com máscaras, empurraram o cerco humano no aeroporto, o principal do país, para impedir o trânsito de passageiros vindos do exterior que chegam à Venezuela.

Esse novo controle sanitário, que entrou em vigor ontem, estabelece que cada pessoa que pisar em território venezuelano deverá passar por uma PCR em um único laboratório antes de passar pelos procedimentos de imigração, retirada de bagagem ou na alfândega.

No primeiro dia, alguns usuários de redes sociais postaram fotos para mostrar longas filas de pessoas esperando de duas a quatro horas para realização dos testes.

De acordo com alguns comentários no Twitter, houve problemas para o pagamento desses testes, pois eles devem ser feito exclusivamente com dólares, em espécie, e os funcionários não tinham troco, um cenário que se repete em quase todos os estabelecimentos na Venezuela.

Nos vídeos divulgados hoje, parte da equipe médica aparece tentando conter os passageiros, mas eles conseguem avançar sem fazer o teste, embora não se saiba se foram posteriormente localizados pelas autoridades.

O aeroporto, também através do Twitter, garantiu hoje que os passageiros de voos internacionais "cumprem o protocolo de biossegurança e vedação epidemiológica estabelecidos", afirmação que foi amparada por um vídeo no qual mostra a aparente normalidade com que está acontecendo o processo. EFE

hp/phg

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