Opep+: evitar volatilidade nos preços serve a consumidores e produtores
Quando abordado sobre os dados recentes da oferta nos Estados Unidos, o saudita relativizou, considerando que "não são significativos", e que foram influenciados pelos eventos de duas semanas atrás, quando as condições climáticas adversas no sul do país causaram problemas no setor. "Não sabemos os impactos reais ainda", ponderou.
Sobre um novo "superciclo" da commodity, Abdulaziz afirmou que apenas acreditará quando o fenômeno for observável. O ministro destacou que sua prioridade é o planejamento, e que flutuações como as que ocorreram nos últimos anos, nos quais o preço do barril chegou a US$ 35, após ter atingido US$ 120, são negativas. Questionado sobre as pressões da Índia para uma redução dos preços pelo grupo, Abdulaziz afirmou que manteve conversas com o país, mas lembrou as compras realizadas pelo consumidor quando o petróleo estava "barato", em 2020.
Indagado sobre os cortes voluntários da Arábia Saudita, o ministro assegurou que os "números são confiáveis", e que o país continuará a realizá-los. O ministro afirmou que as adaptações do mercado às mudanças climáticas são uma preocupação, e que a Arábia Saudita busca se adequar ao tema. "Países com grande reservas de hidrocarbonetos precisam de soluções climáticas", afirmou, citando além de sua própria nação Brasil, EUA, Rússia, Canadá e Iraque.
Questionado se a Venezuela continua na Opep+, em virtude dos problemas na produção do país, Abdulaziz afirmou que "não há razões para mudar" no tema, indicando que Caracas continua no grupo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.