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Mulher procura polícia e confessa ter matado marido e enterrado no quintal

Polícia desconfia de alegação de legítima defesa apresentada pela suspeita - Rogério Florentino/Divulgação
Polícia desconfia de alegação de legítima defesa apresentada pela suspeita Imagem: Rogério Florentino/Divulgação
do UOL

Naian Lopes

Colaboração para o UOL, em Pereira Barreto (SP)

04/03/2021 19h40

Uma mulher de 36 anos foi à delegacia e confessou ter assassinado o marido, que foi enterrado no quintal de casa. A confissão aconteceu hoje, mas o crime teria ocorrido no dia 16 de fevereiro no município de União do Sul (MT), a 650 km de Cuiabá.

Segundo informações que prestou em depoimento, a mulher teria matado o marido com um tiro na cabeça e depois pediu ajuda para dois jovens para enterrar o corpo no quintal de onde ela mora, no Assentamento Jaguaribe. Os nomes dos supostos cúmplices — um deles, um adolescente — não foram divulgados pela polícia.

Em um primeiro depoimento, a suspeita teria afirmado havia sido estuprada e agredida pelo marido, e que teria cometido o crime em legítima defesa. Os policiais que atenderam a ocorrência, no entanto, notaram que haviam inconsistências nas declarações.

Uma delas se deveu ao fato de ter dito que matou o marido dia 21 de fevereiro, mas não era a data do desaparecimento do homem. Em nova versão, ela confessou o crime e deu detalhes do caso, mas confirmou que havia apanhado e sido violentada antes.

A suspeita, que não teve o nome divulgado, explicou que não quis prestar queixas do suposto estupro, mas que registrou ocorrência da agressão. Nas investigações ficou constatado que ela havia se arranhado propositalmente para fazer um álibi.

A polícia confirmou que a mulher não ficou presa porque não houve flagrante, mas que ela responderá por homicídio, ocultação de cadáver e também por corrupção de menores, uma vez que um dos cúmplices seria um menor de idade.

As investigações irão continuar e os dois supostos cúmplices também irão responder e serão chamados a depor. O adolescente deverá ser acompanhado por representante do Conselho Tutelar. A delegacia de polícia de Cláudia atendeu a ocorrência porque a cidade onde ocorreu o crime não tem posto policial.

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