Envelope com cápsulas de balas é enviado para ex-premiê italiano
Após o incidente, a presidente da Câmara Alta, Elisabetta Casellati, telefonou para o líder do Itália Viva (IV) para prestar solidariedade em seu nome e dos senadores.
Renzi não se manifestou publicamente sobre a ameaça, mas outros membros do seu partido e até de opositores condenaram a ação.
O ministro da Defesa, Lorenzo Guerini, afirmou que esse "gesto vil deve ser condenado firmemente". Da mesma sigla, o líder do Partido Democrático (PD) no Senado, Andrea Marcucci, chamou o ato "de um gesto de loucura". "O ódio deve ser totalmente banido da linguagem da política", acrescentou.
"Uma ameaça assustadora que celebro ter sido condenada por todos com firmeza. É o momento de dizer chega a essa política impregnada de violência e ódio", disse a correligionária do IV Teresa Bellanova.
Até mesmo os líderes do Senado e da Câmara dos Deputados do partido de extrema-direita Liga, Riccardo Molinari e Massimiliano Romeo, respectivamente, afirmaram que "o debate pelas ideias diferentes não deve nunca desembocar em atos intimidatórios e violentos". "Os limites do respeito às pessoas nunca devem ser ultrapassados. Para Renzi, enviamos toda a nossa solidariedade", afirmaram em nota.
Mesmo sem estar no cargo de premiê há pouco mais de cinco anos, o senador voltou ao centro da política italiana em janeiro de 2020 após retirar o apoio da sua sigla, o IV, da base de apoio do então premiê Giuseppe Conte.
Como a coalizão acabou enfraquecendo, o primeiro-ministro renunciou para tentar recompor as forças em um novo governo.
Porém, como o IV continuou se negando a apoiar Conte, o presidente Sergio Mattarella deu a missão de formar um novo governo para Mario Draghi - que conseguiu organizar uma base política que vai da centro-esquerda para a extrema-direita.
(ANSA).
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