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Trump reaparece em evento conservador e faz críticas a Biden

01/03/2021 09h18

WASHINGTON, 1 MAR (ANSA) - O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump fez um discurso na noite deste domingo (28) durante o a Conferência da Ação Política Conversadora (CPAC) em Orlando, na Flórida, e usou sua longa fala para atacar o atual mandatário, o democrata Joe Biden, e para dizer que não vai fundar um novo partido.   

Usando os superlativos de sempre, Trump afirmou que Biden "teve o mês mais desastroso de um presidente da história moderna" e que os EUA passaram de "América primeiro para América por último", usando seu slogan da época presidencial.   

Entre as críticas, estão as ações do democrata para reverter as ordens sobre a separação de migrantes na fronteira com o México e também sobre a construção do muro no local. Ao citar os atos, Trump disse que o muro "era incrível" e que deixavam a área como "a fronteira mais segura da história".   

Como fazia na campanha presidencial, sempre usando os superlativos, o republicano voltou a dizer que há uma fluxo "enorme" de migrantes nesse primeiro mês - sempre sem apresentar provas - e que há pessoas "perigosas" chegando.   

Voltando a falar que ganhou as eleições de 2020, situação rechaçada em mais de 50 ações judiciais, Trump disse que pode voltar "a bater eles pela terceira vez" e que "faltou coragem" à Suprema Corte para dar a vitória para ele. Atualmente, a maior instância judicial dos EUA é formada por seis conservadores e três liberais.   

"Venceremos no Senado e depois um presidente republicano fará um retorno triunfal à Casa Branca", acrescentou no maior evento anual dos conservadores norte-americanos.   

Já sobre os rumores de que sairia do Partido Republicano para fundar uma nova sigla, o ex-presidente afirmou que "isso são notícias falsas" e que não faria isso "para não dividir os votos" dos conservadores.   

Sobre as redes sociais, Trump voltou a defender uma maior regulamentação e punição das chamadas "big techs", algo que tentou implantar no fim de seu mandato, e ressaltou que "elas devem ser punidas quando silenciarem as vozes dos conservadores". "E se o governo federal não fizer, que o façam os estados individualmente", acrescentou.   

Atualmente, o próprio Trump foi banido de diversas redes sociais por conta das postagens de 6 de janeiro ao apoiar os manifestantes que invadiram o Capitólio, em situação que lhe provocou o segundo processo de impeachment - algo inédito na história norte-americana.   

Mesmo que tenha postado, após algumas mensagens, um vídeo pedindo que os apoiadores voltassem para casa, o estrago já havia sido feito. A invasão acabou com cinco mortes diretas e mais três suicídios (dois de agentes que atuavam na segurança do prédio federal e um de um acusado). (ANSA).   

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