Um ano após 1º caso de Covid, Brasil tem quase 253 mil mortes
Segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Brasil registrou mais 1.337 óbitos e 65.169 contágios nas últimas 24 horas, elevando os totais de vítimas para 252.835 e de contaminações para 10.455.630.
Ontem (25), foram registrados 65.998 novas infecções e 1.541 mortes pela doença no país, o segundo dia mais letal desde o início da pandemia.
O elevado número de vítimas coloca o Brasil atrás apenas dos Estados Unidos (509.734) no ranking de países com mais óbitos decorrentes da Covid-19, de acordo com a Universidade Johns Hopkins. Já em relação aos dados de infectados, o país sul-americano fica na terceira posição, atrás de EUA (28.461.935) e Índia (11.063.491).
O índice de letalidade da doença no Brasil está mantido em 2,4%, mas o de mortalidade continua crescendo, atingindo 120,3 a cada 100 mil habitantes.
A taxa de incidência, por sua vez, aumentou para 4.975,4 cidadãos por cada 100 mil brasileiros.
Hoje, o diretor-executivo de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mike Ryan, chamou a pandemia no Brasil de tragédia e lamentou que o território esteja enfrentando uma nova onda de casos e mortes. "Infelizmente, é uma tragédia que o Brasil esteja enfrentando isso de novo e é difícil. Esta deve ser a quarta onda que o país volta a enfrentar", disse.
Segundo Ryan, o aumente nos dados no Brasil serve de lição para o mundo e comprova que a pandemia não acabou. "Não acabou para ninguém e qualquer relaxamento é perigoso".
A declaração é dada no mesmo dia em que o presidente Jair Bolsonaro fez duras críticas aos estados que estão impondo medidas mais restritivas para evitar a propagação do vírus Sars-CoV-2.
"Esses que fecham tudo e destroem empregos estão na contramão daquilo que seu povo quer. Não me critiquem, vão para o meio do povo mesmo depois das eleições", disse Bolsonaro à uma aglomeração na cidade de Tinguá (CE). (ANSA)
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