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Família adota carneiro como animal de estimação no interior de São Paulo

Cleiton ficou órfão e acabou adotado pela família de Fernanda Gasques Domingues Renó - Acervo pessoal
Cleiton ficou órfão e acabou adotado pela família de Fernanda Gasques Domingues Renó Imagem: Acervo pessoal
do UOL

Simone Machado

Colaboração para o UOL, em São José do Rio Preto (SP)

26/02/2021 15h45

Uma família de São José do Rio Preto (SP), cidade a 440 km de São Paulo, adotou um carneirinho como animal de estimação. Cleiton, como é chamado o novo xodó da casa, tem um ano e começou a ser domesticado desde o primeiro mês de vida, quando a mãe do animal morreu.

A cirurgiã dentista Fernanda Gasques Domingues Renó morava na capital paulista com o marido e os quatro filhos quando, em 2020, decidiu se mudar para o interior. Para incentivar as filhas gêmeas de 12 anos e a caçula de apenas 7 a ter responsabilidade, decidiu adotar um animalzinho.

"Meus pais têm sítio e as meninas sempre amaram esse universo. Perguntei qual bichinho elas gostariam de ter em casa e elas pediram pintinhos. Nessa época, uma ovelha do sítio do meu tio faleceu e deixou um carneiro filhote, que estava sendo alimentado na mamadeira. Foi aí que decidimos que, além dos pintinhos, também teríamos um carneiro em casa", conta Fernanda.

Ainda segundo a cirurgiã dentista, como a família estava de mudança, a nova casa foi pensada em proporcionar bem-estar ao novo integrante. Um quintal grande e espaçoso possibilita que o carneiro corra e tenha espaço para brincar.

Mas Cleiton não é o único pet da família. Além do carneiro, a família tem uma galinha, dois galos, três gatos e seis cachorros — a maioria deles resgatados das ruas.

Cleiton Carneiro - Acervo pessoal - Acervo pessoal
Cleiton é criado com os diversos outros pets da família
Imagem: Acervo pessoal

"A relação deles é ótima. Costumo brincar que o carneiro se sente um cachorro porque ele gosta de comer ração, quer sempre deitar no nosso colo e vive correndo com as crianças", acrescenta Fernanda.

Responsabilidade desde pequenas

Fernanda relata que, desde que chegou à casa da família, os cuidados com Cleiton são de responsabilidade das filhas menores. A alimentação e a limpeza do quintal são alguns dos afazeres das meninas.

"Até completar uns 10 meses, o Cleiton se alimentava na mamadeira, então as meninas que preparavam o leite e davam para ele. No início, quando era bebê, essa alimentação precisava ser a cada três horas, inclusive à noite, e isso fez com que elas criassem bastante responsabilidade", conta Fernanda.

Passeios rotineiros

Além de brincar no quintal de casa o carneiro, é levado todos os dias para passear na rua. Próximo à casa da família há uma pista de caminhada onde tutores levam os animais para passear.

Andando na coleira como um cachorro, o carneiro chama a atenção de quem passa pelo local.

"Quando as pessoas olham e o veem na coleira, a primeira impressão é de que se trata de um cachorro grande, mas ao se aproximarem e ver que é um carneiro sempre se surpreendem. Como ele é dócil, as pessoas sempre param para fazer carinho e tirar fotos com ele", conta a cirurgiã dentista.

E foi essa curiosidade das pessoas sobre como é ter um carneiro em casa que fez com que a família fizesse uma página no Instagram para Cleiton. O dia a dia do animal e fotos dele com os mais variados looks são postadas rotineiramente.

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